No jogo sucessório do governo estadual na eleição de 2018, como estará posicionado o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que se reelegeu com uma votação recorde na última eleição municipal na capital? As suas declarações têm sido feitas no sentido de que levará o seu mandato até o fim. E na eleição seguinte seria um forte nome para qualquer cargo. Essa é uma posição de prudência. Marcus é uma das gratas surpresas da política acreana. Pode bem repetir o que fez o senador Jorge Viana (PT), que cumpriu o mandato até o fim, ficou num período de espera e depois voltou à política ganhando uma das vagas para o Senado. Pode ser negativo para o Marcus emendar uma candidatura atrás da outra e passar para o eleitor a imagem de mais um carreirista na política acreana. Não dá para afirmar que não será candidato, porque na política, tudo é muito dinâmico. Por isso, é aguardar o jogo.
Quem seria o candidato da FPA
Não sendo Marcus Alexandre o candidato ao governo da FPA em 2018. O deputado federal César Messias (PSB) seria uma aposta fraca. Outra aposta sem aporte popular seria a vice-governadora Nazaré Araújo. Bela, recatada, mas não política: sobraria o deputado Ney Amorim (PT). Mas este vai topar entrar numa disputa arriscada? Pode ficar sem mandato? São perguntas, que só ele pode responder. Mas o jogo dentro do PT não outros nomes, além desses.
Depois de muito tempo, luz no fim do túnel
A oposição pela primeira vez em mais de uma década tem um candidato que de cara tem apoio popular e é visto como muito competitivo: senador Gladson Cameli (PP). Seria um nome muito duro a ser batido, porque virou moda, a bola da vez, caiu na simpatia popular. E consegue o visto como impossível: unir a oposição. Ser candidato depende dele. O que penso? Tenho minhas duvidas que venha a ser. O tempo dirá se estou certo ou errado.
Que seja melhor do que 2016
O secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, anunciou que para 2017 haverá um investimento de 18 milhões de reais no setor. E que serão incorporados à atual frota, sucateada, 55 veículos. Enfim, uma boa notícia, para quem vê uma polícia desaparelhada.
Ninguém torce pelo pior
Quando se critica a violência que tomou conta da capital não se torce pelo quanto pior melhor. Todo mundo quer uma cidade pacata. Todo mundo sonha por uma ação mais eficaz da polícia. Mas se não houver a crítica, vão continuar achando que está tudo está às mil maravilhas.
Aprender a conviver com críticas
A questão é que muitos gestores se acostumaram a não aceitar críticas. E isso é um erro tremendo. Quem governa tem que ouvir mais quem aponta um ou outro erro do que aquele que está todo dia bajulando e batendo no seu ombro, dizendo que vivemos no paraíso celeste.
Não houve unanimidade
Foi bem diferente do caso do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), em que todo o STF votou e lhe tornou réu. No caso do senador Renam Calheiros (PMDB) três dos ministros do STF votaram pela inexistência de crime. Mas torná-lo réu, não o tira da presidência do Senado. E fevereiro já tem eleição para escolher o novo presidente do Senado.
Cargos de estampa
Partidários da oposição que se alfinetam pela rede social por causa de cargos federais deveriam se inteirar quanto ganha um ocupante de chefia. Vão se decepcionar. Uma mixaria.
Não está morto quem peleja
Estou numa fase de observar para falar depois. É um engano a oposição fazer as contas que dão como certas as eleições de dois candidatos a senadores. É um equívoco pensar que, o PT estará morto em 2018. O senador Jorge Viana (PT) é um candidato sério a se reeleger.
Ainda está no poder
O senador Jorge Viana (PT) pode se reeleger porque toda a estrutura petista vai trabalhar pela sua candidatura. E há ainda o fato de que o Jorge consegue ter uma votação além do muro do reduto do PT. Pode até não se reeleger, mas isso fica na conta do improvável. Do muito improvável.
Pêsames ao Marcus
Queremos levar ao prefeito Marcus Alexandre e família os nossos pêsames pela passagem do seu pai, acontecida ontem. Que Deus o conforte neste momento de muita consternação.
Crise? Que Crise?
Crise? Que Crise? Aonde? Em Cruzeiro do Sul sabe-se que não tem, principalmente, na prefeitura municipal, cujos cofres estão abarrotados de dinheiro, para pagar um salário de 26 mil reais ao futuro prefeito Ilderlei Cordeiro (PMDB), que começa a gestão de bolso estufado.
O que isso significa?
Isso significa que, o futuro prefeito Ilderlei Cordeiro (PMDB), ganhando o salário que vai ganhar, não poderá dar desculpas à população para não atender as suas reivindicações, como por exemplo, de que a prefeitura não tem recursos para fazer esta ou aquela obra.
Golpe duro
E falando em Segurança, a PF, trabalhou calada durante um ano, e lançou ontem uma operação que cumpriu 60 mandados de prisão, conseguindo prender 58 acusados de integrar as facções criminosas que estão agindo em Rio Branco. É uma boa notícia para a população.
Fazer uma obra bem feita
Espera-se que o prefeito Marcus Alexandre faça de fato uma ponte sobre o igarapé São Francisco, no trecho que liga o Tropical à Rua da Tripa, que permita passar os carros policiais, porque se for dar uma guaribada na pinguela existente é tudo que os marginais querem.
Continua na presidência
O fato do presidente do Senado, Renam Calheiros (PMDB), se tornar réu, não significa que será afastado para o vice-presidente, senador Jorge Viana (PT), assumir. E para o Jorge, que não é bem visto pelo MPF por suas posições contra o Juiz Sérgio Moro, é bom ficar longe do furacão.
Na política tem que ter posição
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) ligou a um colega jornalista para perguntar se teria espaço, caso voltasse atrás no seu voto a favor do ponto de “Abuso de Autoridade”. Um comentário: o execrável na política é não ter posição, esse não é respeitado. Quem tem posição, mesmo com críticas, esse é respeitado. Caso recue será um tiro pela culatra. O seu voto foi correto. Reforçado pela explanação no Senado do ministro do STF, Gilmar Mendes.
Quebra mais que arroz de terceira
Dezenas de Pastores evangélicos se reuniram ontem na Aleac para comemorar o “Dia da Bíblia”. O voto evangélico é um voto mais quebrado que arroz de terceira. Pastores candidatos a vereador não se elegeram na última eleição, e quem se elegeu foi com poucos votos.
Um bom exemplo
Cito sempre um exemplo. O ex-deputado Helder Paiva era Pastor da Assembléia de Deus, que estima ter 30 mil membros. E o máximo que conseguia era 4 mil votos, e nem todos da igreja. O Pastor mor da Assembléia de Deus, Luiz Gonzaga, não elegeu o filho a vereador da capital.
Não se trata de ser contra
Nunca me posicionei contra a construção de um centro administrativo para abrigar todas as repartições do governo. O que me insurjo é chegar um projeto desta magnitude e não ter ido um técnico do governo à Aleac esmiuçar essa parceria entre o estado e a iniciativa privada e enumerar vantagens e em quanto isso vai endividar o Estado. Porque só se conhece o trivial.
Até para defender com dados
A ida de um técnico do governo à Aleac para detalhar o projeto aos deputados serviria até para os parlamentares da base do governo terem os subsídios para fazer a sua defesa. Mas mandam tudo por cima da pausada e ainda se enchem de dedos, quando deputados questionam. A maioria dos deputados não conhece o projeto em sua plenitude.
A Lava Jato
Acho uma tremenda bobagem esses movimentos “contra a derrubada da Lava Jato”. Isso é folclore, não há clima no país para se impedir uma investigação que está passando o Brasil a limpo e desinfetando os porões da política brasileira. Mesmo porque está lastreada na lei. Como disse o ministro do STF, Gilmar Mendes, não há nada que impeça a Lava Jato de seguir em frente.
Ventos e trovoadas
A posição do deputado federal Major Rocha (PSDB) sobre a eleição para o Senado é a de dar tempo ao tempo. Se em 2018 as pesquisas o colocarem como bem situado para disputar uma das duas vagas de senador vai pular no cavalo, porque neste caso seria de interesse do candidato à presidência pelo PSDB. O tempo na disputa do Senado é sujeito a ventos e trovoadas.
Não vejamos fantasmas de dia
A Lava Jato pode até ter tido algumas ações pontuais fora da reta da legalidade. Extrapolado. Mas no geral está fazendo um bem imenso não só para a sociedade, como para a política brasileira. O Juiz Sérgio Moro conseguiu expor as vísceras da política, que se sabia que existiam mas, nunca eram mostradas; como o conluio entre o mundo empresarial e o mundo político, numa degradação moral em que mandatos eram comprados como se compra banana na feira. O Juiz Sérgio Moro não pode ser visto como justiceiro e nem se comportar como tal, mas tem sido de uma importância fundamental em todo este processo de depuração. O que vimos agora foi a ponta do iceberg. O iceberg por inteiro, nós iremos ver com a delação da Odebrecht. Aguardem! E esperem que mais bombas irão explodir na Lava Jato. Mas senhores, vamos parar com essas teorias da conspiração, de que há toda uma trama política para por fim á Lava Jato. Mesmo porque o seu funcionamento é baseado na lei. Não vejamos, pois, fantasmas de dia. Lembrem-se que, estamos num Estado de Direito. E ponto final.
