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Gladson Cameli diz não à tentativa de manobra do projeto anticorrupção

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.Em discurso, senador Gladson Cameli (PP-AC). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.Em discurso, senador Gladson Cameli (PP-AC). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Gladson Cameli (PP-AC) disse não à tentativa de manobra para agilizar votação do pacote anticorrupção no Senado Federal ontem (30). O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou em votação um requerimento de urgência para que o projeto sobre corrupção, aprovado na madrugada pela Câmara, fosse votado pelos senadores ainda na noite de ontem (30), mas não conseguiu.

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No painel eletrônico, 44 senadores votaram contra a urgência e 14 a favor. Com a rejeição do requerimento, o projeto anticorrupção foi encaminhado para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde deverá ser debatido antes de ser votado pelo plenário.


Para o senador Gladson Cameli, que votou contra a urgência, essa é uma oportunidade de aprofundar o debate e do Senado fazer as correções das desfigurações que o projeto original do Ministério Público sofreu na Câmara dos Deputados.


“Essa Casa deve caminhar alinhada com as ruas. O povo brasileiro exige profundas mudanças nesse cenário de corrupção e nós estamos aqui para contribuir com esse debate sempre no sentido de fazer cumprir o que diz a Constituição e de fortalecer as instituições fiscalizadoras desse país”, se manifestou Cameli.


Entre essas mudanças que o projeto original sofreu na Câmara dos Deputados, foram retiradas as previsões de os acordos de leniência (espécie de delação premiada de empresas) serem celebrados pelo Ministério Público; de tornar crime o enriquecimento ilícito de servidores públicos. Foi incluido uma proposta de punir juízes e integrantes do Ministério Público por abuso de autoridade.


Procuradores que atuam na Lava Jato ameaçam renunciar atuação nas investigações caso o pacote virar lei como foi aprovado na Câmara dos Deputados.


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