Após nove horas de julgamento Rosivaldo Souza Pereira, o Baiano, foi condenado pelo Júri Popular a 18 anos de reclusão em regime fechado pela morte de sua ex-companheira, Adaiza Apareceida, no dia 29 de junho deste ano. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado em meio a escombros na casa onde ela morava.
O Ministério Público utilizou todo o seu tempo, inclusive de réplica para sustentar a tese de que Baiano, ateou fogo na casa com Adaiza dentro. Patrocinada pelo advogado Giliard Souza, a defesa alegou que a acusação se ancora no óbvio para acusar seu cliente deixando de observar outras possibilidades reais para autoria do crime.
No final, os jurados decidiram pela condenação do réu por um placar apertado, de 4 votos a três. A defesa conseguiu absolver o acusado do crime de porte de arma. Para o advogado Giliard Souza, a condenação foi manifestamente contrária às provas dos autos e por esta razão, deverá recorrer da decisão para o Tribunal de Justiça.
“Não podemos admitir que alguém seja condenado por qualquer crime apenas por conjecturas e achismos, pois se assim fizermos, amanhã, estaremos legitimando o estado a nos condenar na mesma medida” comentou a defesa.
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