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Em volta ao mundo, nordestino que viaja de bicicleta chega ao Acre

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campino


O ex-cortador de cana Renato da Silva Campinho, de 45 anos, natural de São Raimundo Nonato, na Serra da Capivara, no estado do Piauí, percorre o mundo inteiro há mais de 11 anos de bicicleta, e está no Acre desde a semana passada. O homem já percorreu mais de 200 mil quilômetros em todo mundo.


Campinho iniciou suas aventuras em 1990, como corredor de rua, inclusive participou de maratonas como a São Silvestre. Em 2000 viajou de São Paulo para sua terra natal a pé, cerca de 3.600 quilômetros, foi quando no dia 15 de dezembro de 2005 decidiu conhecer o mundo de uma forma diferente, em cima de uma bicicleta.

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“Já fui na metade da Europa, região do Reino Unido, Israel, Egito, parte da Africa do Sul, a Região da América Central, Caribe, e outras partes”, contou ele ao falar por onde já passou. O nordestino fez um longo percurso pelo Acre até chegar a Cruzeiro do Sul, a quase 700 quilômetros da Capital Rio Branco.


Renato faz parte de uma família de 18 irmãos, ele é o único solteiro. Durante esse dez anos de aventura, ele voltou em casa apenas cinco vezes, em uma visita rápida de 10 dias. Ele sonhava em ser piloto de avião, mas mesmo se avião está conseguindo conhecer lugares que nunca imaginou existir, e a bicicleta é sua única companheira. Tudo é registrado por fotografias e pequenas filmagens que ele mesmo posta na internet.


E é justamente na internet que Campinho é conhecido no mundo tudo. Ele já passou por mais de 60 países, em quatro continentes, levando sua mensagem ecológica. No Egito, ele denunciou a poluição do Rio Nilo, conta uma reportagem da TV Juruá, afiliada do SBT.


Após passar por metrópoles, desertos, geleiras, estradas de chão, ao chegar a Cruzeiro do Sul, no início da semana, ele chamou a atenção, foi tratado como celebridade. Sem recursos ou patrocínios, este aventureiro só depende da ajuda de pessoas com espírito de solidariedade prontos a ajudar. Jerry Lee foi uma das pessoas que colaborou.
Acostumado com todo tipo de terreno, ele só não contava era com as ladeiras de Cruzeiro do Sul, e acabou tendo um problema nas marchas de sua bicicleta. A solução foi mais uma vez procurar ajuda na cidade. A Cruzeiro Morto Center Yamaha bancou uma revisão e financiou boa parte da viagem.


Renato está de partida para um novo objetivo, ele pretende entrar no Peru, seguir pela Transcontinental até os Estados Unidos. Ele está escrevendo um livro sobre suas aventuras e sonha conhecer Hollywood, onde deseja também fazer um filme da vida.


“Meu destino é direto ao Alasca, Pólo Norte, e passar por Hollywood , pois meu sonho é fazer um filme, ver se eu consigo a edição do filme e do livro também”, falou.


Pra quem já percorreu mais de três mil quilômetros a pé de São Paulo ao estado de Piauí, esse novo desafio só depende mesmo é de tempo, e disposição é o que não falta neste nordestino.


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