Que as finanças do Acre estão a cada mês degringolando mais, não é novidade, mas, desde setembro, um novo grupo de servidores públicos pediu aposentadoria e está fazendo com que o Estado do Acre desembolse mais R$ 25 milhões, mensalmente, para os pagamentos desses trabalhadores inativos. Resultado: mais aperto e dor de cabeça para o governador Sebastião Viana.
A situação chegou esse ponto porque se tornou temeroso aguardar os repasses destinados pela União ao Estado do Acre. Com cortes iniciados no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a perda financeira já ultrapassa os R$ 300 milhões apenas em 2016, segundo o Executivo estadual. E a situação pode piorar ainda mais.
“Nós temos a chance de recuperar 147 milhões através das multas, mas já surgiu uma despesa adicional somente para pagar os aposentados que iniciaram seu trabalho nos anos oitenta e pediram aposentadoria agora. O Brasil vive essa gravíssima crise econômica. Temos graves dificuldades para pagar seus fornecedores”, comenta o governante.
Sebastião, contudo, ainda tem receio em diz quer o governo já tem no caixa todo o dinheiro necessário ao pagamento pontual dos servidores ativos e inativos e, ainda, dos fornecedores. O petista sempre acaba por confirmar que deve receber recursos, mas deixa claro que só vai confirmar o caixa quando receber os repasses.
“Temos graves dificuldades de cumprir com o 13º. O acordo que fizemos com o governo federal só vai se cumprir a partir do dia 30. O Acre é um dos três estados do Brasil que conseguiram manter os salários em dia. O Acordo é geral por luta e um zelo intenso pela previdência e trabalhar medidas de redução de gastos. Estamos cumprindo”, completa.