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Jonas Lima escapou por pouco de enterrar sua carreira sendo secretário

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acreAcompanhei essa reviravolta no Governo do Estado petista com o retorno de Lourival Marques (PT) ao seu posto de deputado estadual. O prejuízo maior será para Jamyl Asfury (PDT) que deixa o mandato e se torna um simples mortal. E, portanto, se as investigações sobre as “possíveis” irregularidades na distribuição de casas da SEHAB avançarem, terá fórum comum para responder acusações, se elas existirem. Mas o mais importante foi ver o deputado estadual Jonas Lima (PT), que está em alta na sua carreira política, escapar de uma “peia”. Se assumisse a SEAPROF estaria dentro do tititi da corte governamental. Submetido aos “punhos de ferros” do articulador político Carioca, seu desafeto. Jonas teria feito a maior besteira da sua vida. Ele acabou de sair vitorioso da eleição municipal, elegendo o irmão prefeito de Mâncio Lima e vários vereadores em diversos municípios. Tem um mandato tranquilo e liberdade para circular pelo Estado sem as cobranças que naturalmente qualquer executivo recebe da população. Ainda mais em tempos de “vacas magras”. A verdade é que mesmo filiado ao PT, Jonas tem um grupo político forte que, na minha opinião, garantirá a sua reeleição. Entrar no Governo nesse momento seria suicídio político.


Elemento novo
Assim que assumiu o mandato de deputado estadual conversei algumas vezes com Jamyl. Ele é um político “frio”. Em nenhum momento demonstrou preocupação de que as investigações na SEHAB pudessem chegar até ele.

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Pagando pra ver
Ao mesmo tempo, Jamyl tem origem profissional na Polícia Federal. Deve saber como encontrou a SEHAB quando tornou-se secretário. Se a água chegar perto dele certamente que, imagino eu, deve ter muitas revelações a fazer. Num certo aspecto é uma fonte importante de informações.


Questão de foco
Jamyl se mostra mais preocupado com seu futuro político trocando de partido do que com as investigações das supostas irregularidades na SEHAB. Vamos ver se o “andar da carruagem” permitirá essa viagem tranquila como tem sido até agora.


Tem que vir de lá
Se as investigações da distribuição de casas populares da SEHAB ficarem a nível estadual não vai acontecer nada. Para que haja emoção no processo é preciso entrar a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Senão vai ser tudo bem tranquilo e quem vai levar a culpa é a imprensa.


Céu de brigadeiro
Vejo que os dois deputados federais do PMDB, Flaviano Melo e Jéssica Sales, não terão dificuldades para se reelegerem. Flaviano é campeão de liberação de emendas e, Jéssica, uma revelação na política acreana. Com várias prefeituras nas mãos do PMDB e Temer na presidência eles chegarão em 2018 muito fortes.


Não sei o quê aconteceu
O deputado federal Raimundo Angelim (PT) é um homem de bem. Deixou a prefeitura de Rio Branco saneada depois de oito anos. Mas tem feito um mandato de deputado apagado. Não sei se perdeu a vontade ou se acomodou. Angelim tem potencial e conhecimento político pra fazer muito mais do que está fazendo.


Mais um…
O deputado federal César Messias (PSB) era uma águia quando prefeito de Cruzeiro do Sul para conseguir recursos em Brasília. Ele também está tendo um mandato federal bastante apagado. Vale lembrar que César e Angelim foram os dois deputados mais bem votados em 2014. Mas até agora não corresponderam às expectativas.


Ano decisivo
Quem quiser se reeleger seja a federal, estadual ou senador tem que aproveitar o ano de 2017. Correr atrás de votos no ano da eleição é sempre mais difícil. Nada está perdido ainda. Qualquer parlamentar pode dar a volta por cima no próximo ano. E o primeiro passo é estar mais presente.


Não será fácil
Na largada da corrida ao Senado para 2018 coloco os dois atuais senadores, Sérgio Petecão (PSD) e Jorge Viana (PT) como favoritos. Quem vier correndo por fora terá que mostrar alguma novidade para conseguir quebrar esse favoritismo. Sem falar que disputar uma eleição no mandato facilita muito.


Quem cedo madruga
Acredito que entre os vários pretendentes ao Senado, o deputado federal Major Rocha (PSDB) e o prefeito Vagner Sales (PMDB), são os que teriam mais chances de vencer os atuais. Mas precisam começar o movimento bem cedo. Se definirem e colocar o pé na estrada. Bocalom (DEM), nesse momento, ainda é uma incógnita. É preciso ver quanto tem ainda de memória eleitoral.


Zebra
Na minha opinião, Márcio Bittar (PSDB), num partido nanico, teria as suas chances reduzidas. Ele nunca ganhou uma eleição majoritária no Acre. Teria que quebrar esse paradigma justamente numa eleição com vários nomes de peso.

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Favorecido
Esse jogo com vários nomes fortes da oposição disputando o Senado beneficia Jorge Viana. O eleitor do Acre não tem dado tudo para o mesmo lado. Ele poderá ser o ponto de equilíbrio para a FPA continuar a ter a sua parte no poder.
Liderança
O prefeito Marcus Alexandre (PT) deverá escolher o vereador eleito Eduardo Farias (PC do B) para a sua liderança na Câmara. Traquejo e conhecimento político não faltam ao Dudu. Se usar a sua diplomacia natural poderá desempenhar bem a função. Só não deve se iludir com fanatismos ideológicos.


Dura de “quebrar”
Tenho acompanhado a trajetória da deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) de longe. Pelo seu movimento divulgado nas redes sociais parece que a derrota à prefeitura da Capital não a abalou. Segue como uma parlamentar combativa e com a “língua afiada”. Continua a ser carta dentro do baralho.


Se chegando…
Vi uma foto do vereador eleito pelo PT de Cruzeiro do Sul, Franciney (PT) com o prefeito Vagner Sales (PMDB) e o eleito Ilderlei Cordeiro (PMDB). Isso no evento com o ministro dos transportes no município. Um indicativo que deverá fazer uma oposição mais branda que o seu antecessor Valdemir Neto (PT).


Boa praça
Franciney é uma pessoa educada. Tem ligações políticas com o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre e, com o deputado estadual Jonas Lima. Não é daqueles que vai apostar no caos para se promover. Deve se tornar um vereador popular de muitos mandatos.


Barbas de molho
Nas três mais recentes formações da Câmara de Cruzeiro do Sul, Carlinhos (PMDB) sempre ficou de suplente (de novo a história se repetiu) e acabou assumindo o mandato. Teve titular que faleceu, outro virou secretário, e um que foi preso. Os titulares que façam as suas orações. Carlinhos está só esperando…


Dando sopa
O ex-vereador Amauri Sinhô (PMDB) não conseguiu se reeleger. Se o prefeito eleito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, for esperto nomeia ele na secretaria de obras. Sinhô é um dos cabras mais trabalhadores que conheço. Sem falar na experiência acumulada depois de oito anos de mandato de Vagner Sales.


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