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Briga entre moradores do mesmo bloco no Manoel Julião vai parar na delegacia e na Justiça

juliao


Um conflito entre moradores do bloco F2 no Conjunto Manoel Julião foi parar na delegacia, na Justiça, no Facebook e até no hospital. Kethleen Maklaine, uma das moradoras do prédio, quem primeiro faz a denúncia.


O caso passou a ter maior repercussão porque envolve a família Schafer, do ex-deputado estadual José Luiz Tchê. Dona Altair, mãe de Tchê, síndica em exercício do prédio, e Gabriel Schafer, sobrinho, são apontados por Kethleen como propagadores de uma confusão na última quinta-feira, 17, que culminou com diversas denúncias, inclusive de agressões.


Ela conta que na manhã da quinta-feira foi à delegacia fazer uma denúncia sobre os “pneus vazios” do seu carro e quando retornou, o sobrinho de Tchê e outro rapaz estavam esperando ela e seu esposo na porta do prédio. No local, ela diz que foi agredida com um “soco na cara”. “Além de agredirem meu marido”, afirma.


“Existem problemas de ordem pessoal, administrativos, criminais e jurídicos e nenhum órgão toma as providências cabíveis apesar de já solicitadas. Uma série de desmandos promovidos pela família do ex deputado Tchê. No meu caso, como eu resisto até aqui o que impera é a lei do cão. Hoje (quinta-feira) ao chegar da delegacia onde fui registrar mais um BO, porque ao ir trabalhar me deparei com os dois pneus do carro vazios, estava o Gabriel Schafer (sobrinho do Tchê) e seu fiel escudeiro Rivelino Madeira nos esperando na porta da entrada do prédio. Vejam bem… Nem a chance de entrar em casa nós tivemos. Além de agredirem o meu marido Yuri Bambirra pela segunda vez. Dessa vez o Gabriel ainda desferiu um soco na minha cara”, conta a denunciante.


O fato possui versões diferentes e conflitantes entre os envolvidos. O que se sabe é que ocorreram as agressões porque todos os envolvidos confirmam, mas sempre como vítima do outro.


Na história contada por dona Altair Schafer e seu neto Gabriel, Kethleen é a causadora de toda confusão. Dona Altair diz que a contenda é provocada por Kethleen faz tempo por causa de uma dívida de condomínio. “Ela fica me perseguindo.” “Ela tem rixa há três anos comigo por causa de condomínio. Não paga condomínio faz um uns três anos. Aí ela veio aqui (quinta-feira) com recibo e queria que eu assinasse esse recibo que ela não devia condomínio. Veio me filmando, me chamando de velha safada. Aí eu disse: mas como é que eu vou assinar um recibo desses e vou prestar contas com os caras que moram aqui. Vão dizer que estou roubando dinheiro. Aí eu disse: não posso te dar recibo não. Vai pedir pro síndico anterior. Daí ela ficou brava comigo e fica só me perseguindo.”


Mas Kethleen afirma que “a senhora Altair, que diante de terceiros posa de senhora idosa e frágil, hoje correu com todo o vigor de uma jovem pra agredir meu marido. E atribuo a ela como a real responsável por tudo isso que acontece. Um prédio onde somos obrigados a conviver de manhã de tarde e de noite com bebedeiras, jogatinas e som em alto volume”.


A síndica em exercício afirma que após ser hostilizada na porta de seu apartamento por Kethleen foi parar na UPA com problemas de pressão alta. Quando retornou foi agredida por Kethleen. Seu sobrinho entrou no meio para acudi-la, diz.


“Uma mulher dessa acho que precisa de um psiquiatra. Porque agredir uma senhora de 75 anos de idade não é normal. Em nenhum momento a agredi, fui para acudir minha avó, não fui pra agredir ninguém. Fui lá tirei minha avó e coloquei ela dentro de casa”, se defende Gabriel.


O ex-deputado Luiz Tchê, que foi citado, informou à reportagem que vai tomar as providências judiciais cabíveis. Ele disse que “paga um preço por ser uma pessoa pública” e lamentou as agressões à sua mãe.


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