O crime aconteceu na residência da acusada, no bairro Formoso em Cruzeiro do Sul (AC). Ruberlene desferiu um golpe de peixeira no peito da vítima.
Na época do crime a mãe de Rubi havia testemunhado que os dois ingeriam bebida alcoólica durante o dia e a noite e começaram uma discussão. A acusada chegou a confessar na ocasião, que matou o homem porque ele queria casar com ela, e irem morar em Rio Branco. Como ela discordou, Wilson teria dito que preferia morrer e pediu para matá-lo.
Após quase um ano, Ruberlene foi mantida presa na penitenciária feminina de Cruzeiro do Sul. A família de Wilson, que mora na capital Rio Branco, veio até a cidade para acompanhar o processo.
Os advogados de defesa da mulher afirmaram que a mesma só havia cometido o crime, após o namorado ter assediado sexualmente sua filha de 5 anos que estava no local.
“Infelizmente os jurados julgam conforme o entendimento, e entenderam que ela não agiu por emoção, no caso de sua filha ter sido vítima de estupro, e Wilson teria sido o autor desse crime. Foi isso que nos baseamos, pois foi o que chegou para gente, até mesmo pelo relato da própria filha da acusada. Nós pedimos então a retirada das qualificadoras e o privilégio, exatamente por este motivo”, relatou o advogado Jairo Castro.
Ao final do julgamento, Ruberlene não foi absorvida do crime, e foi condenada a 15 anos de reclusão. (Com Juruá Online)
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