Valden, Carlos e Joci chegaram nesta quarta-feira, 16, a Cusco. Eles saíram de bicicleta de Rio Branco no dia 05 de novembro passado com destino à cidade peruana. Pedalaram durante 11 dias, 1.041 km passando pelos municípios brasileiros de Capixaba, Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil, nas fronteiras com o Peru e a Bolívia, e nas cidades de Iñapari, porta de entrada no país vizinho, Ibéria, Porto Maldonado, capital da região de Madre de Dios, diversos vilarejos e cidades como Urcos, todas ao longo da Estrada do Pacífico, até chegar ao destino desejado.
Na chegada, no fim da tarde de ontem, Valden postou de sua página no Facebook, da Praça das Armas, na região central de Cusco, um dos lugares mais visitados da famosa cidade dos Andes peruanos: “desafio conquistado”.
Valden Rocha é professor e conhecido em Rio Branco por suscitar debates sobre mobilidade com o uso da bicicleta. A viagem, idealizada por ele, era um sonho antigo. Pelo Facebook, Valden conheceu os catarinenses Carlos Beppler, 67, aposentado da Força Aérea Brasileira, e Joci Jorge, também com 67 anos, aposentado da Petrobras. A partir dessa amizade virtual, entre uma conversa e outra sobre temas como ciclismo e ciclutorismo, o trio combinou a ida ao Peru.
“Era um sonho antigo que eu tinha. Primeiro pra juntar duas coisas que eu gosto muito, que é a bicicleta e viajar. Pensei em fazer essa viagem sozinho, estava programa essa viagem sozinho, mas eu tive a sorte de, coincidentemente, conhecer o Carlos e o Joci e combinamos de irmos juntos”, conta Valden.
Assim como o ciclista acreano, Carlos e Joci costumam ir ao trabalho de bicicleta. Carlos já pedalou passando pela França, Espanha e Portugal. Joci, que mora em Joinvile, no interior de Santa Catarina, quando quer ir à praia pedala 100 km entre a cidade onde reside até Balneário Camboriú. Faz essa viagem pelo menos uma vez no mês.
Carlos Beppler lembra que o caminho percorrido poderá servir como um guia para quem desejar fazer o mesmo percurso de bicicleta. “Um guia sobre detalhes onde ficar, comer, dormir, as condições da rodovia, com números, informações técnicas que podem ser feitas pela própria Secretaria de Turismo local”, sugere.
Para a viagem, o trio saiu preparado. Foram levadas barracas, sacos de dormir, panelas, fogareiro, máquina fotográfica para fazer o registro da aventura e poucas roupas. “É o tipo da viagem que você leva roupa para três dias. É viver bem com pouco”, diz Valden.
Ao longo do percurso pela carretera, os ciclistas registraram momentos da viagem e postaram no Facebook. Imagens da Amazônia e dos Andes Peruanos, de lugares com até 4,8 mil metros, conforme lembrou Joci Jorge.
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