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Pagamento do 13º não está garantido no Acre; “Nós estamos trabalhando pra que isso não aconteça”

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A crise econômica no país se afunila e no Acre, apesar das medidas para conter os gastos, como a exoneração de 525 cargos comissionados, o enxugamento de despesas diversas nas secretarias e o corte de 20% na remuneração de quem tem cargo de confiança, o governo não garante pagar o 13º salário no final deste ano.


Nos últimos cinco anos houve uma queda na arrecadação de um bilhão. Cerca de R$ 350 milhões de repasses do Fundo de Participação dos Estados somente em 2016.

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“Eu estou sem dormir, procurando todas as formas para conseguir esse recurso. Não está sendo fácil. Desde outubro, estamos fazendo contas para conseguir R$ 900 milhões”. A declaração foi dada pelo governador Sebastião Viana ao jornalista Adailson Oliveira, da TV Gazeta.


O Estado do Acre possui 48, 2 mil servidores, dos quais 12 mil inativos. Por mês, 130 servidores vão para a previdência, informou a secretária de Gestão Administrativa, Sawana Carvalho.  A secretária de Gestão disse que todas as medidas no sentido de garantir o pagamento são tomadas desde o começo do ano. “Nós estamos trabalhando pra que isso não aconteça. As medidas que tomamos no decorrer do ano é o que a gente vem aplicando. A gente tem trabalhado pra pagar em dias a folha. A prioridade nossa é a folha de pagamento e todo dia a gente tá vencendo. Estamos empenhados nisso, pra vencer esse desafio do 13º.”


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Governos pedem socorro em Brasília 


O Acre deve receber pouco mais de R$ 147 milhões em recursos arrecadados com o processo de repatriação. Porém, o governo quer a participação do estado na multa da Lei de Repatriação.


Esta semana, o governador do Acre, Sebastião Viana, e outros 20 governadores solicitaram junto ao STF celeridade nos julgamentos de ações ajuizadas contra a União no processo que exige o repasse imediato de parte dos recursos arrecadados com a repatriação do dinheiro depositado no exterior. Os governadores reivindicam parte da multa e do imposto cobrado na regularização do montante repatriado.


O resultado do programa de repatriação foi de R$ 46,8 bilhões, dos quais 21,5% do tributo arrecadado foram destinados ao Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal (FPE)


A lei inclui nos recursos destinados ao fundo a alíquota de 15% de Imposto de Renda incidente sobre os valores, mas deixa de fora a multa. Os estados alegam que isso contraria o conceito de Produto da Arrecadação, previsto na Constituição Federal.


 


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