Para o prefeito da cidade, Rodrigo Damasceno (PT), o aumento no salário dos parlamentares e dos gestores municipais poderia ser revestido em investimentos no município. Ele lembra que chegou a abrir mão do salário de prefeito e manteve apenas o de servidor do Estado do Acre, onde atua como médico.
“Fica complicado eu falar do aumento dos vereadores. Não acompanho as finanças da Câmara, mas sobre o do prefeito, diante da realidade financeira que os municípios vêm enfrentando, e Tarauacá não foge à realidade, julgo que poderia ser investido em outras áreas mais sensíveis e prioritárias”, comentou o petista.
Já a vereadora Janaína Furtado (PCdoB), que votou a favor do aumento, acredita que o valor do “subsídio” dos vereadores é justo. Para a política, a remuneração a que ela tem direito é para manter o mandato ativo todos os dias da semana. Ela diz que trabalhar duas vezes por semana em sessões na Câmara é apenas um resumo do trabalho de um vereador.
“Eu trabalho todos os dias da semana. O subsídio eu gasto com o meu mandato e com a manutenção da minha família. Essa foi uma votação realizada antes do processo eleitoral. Dos 11, apenas quatro vereadores foram eleitos. Eu vou continuar meu trabalho como sempre fiz nos últimos quatro anos. Esse valor foi compactuado entre todos os vereadores”, comenta.
Para a prefeita eleita de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD), a aprovação do projeto de lei causou surpresa. Ela conta que ainda não iniciou o trabalho de transição na prefeitura e que até lá não tem muita noção de qual a real condição das finanças do Poder Executivo. Marilene diz que trabalhará da forma mais transparente possível.
“Eu pensei que tivesse sido aprovado ontem. Falar em salário agora é muito cedo. Ainda não tenho noção da situação econômica. Estando lá dentro, e pretendo fazer isso a partir de dezembro, de cabeça, vou conseguir ter uma noção maior. Vamos intensificar a transparência e trabalhar com força para o benefício da população”, limitou-se a comentar.
POLÊMICA
Com o reajuste nos salários, os parlamentares, que recebem atualmente R$ 5 mil, passam a ganhar mensalmente R$ 7 mil. Para isso, eles decidiram retirar a verba para pagar assessores e incorporar R$ 1,5 mil nos próprio subsídio. Agora, terão que trabalhar sozinhos, sem equipe técnica de apoio.
Também a partir do ano que vem, sendo sancionado ou promulgado o projeto de lei, a futura prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD), terá direito a um salário de R$ 17.080,00. Já o vice ganhará R$ 10.980,00. Os membros do primeiro escalão, os secretários, vão receber todos os meses a quantia de R$ 5.490,00.
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