Uma fonte fidedigna me garantiu que antes do final de novembro o segundo suplente da FPA e presidente do PDT acreano, Luiz Tchê (PDT), deverá assumir na Câmara Federal. Segundo as informações, o atual deputado federal César Messias (PSB), irá se afastar por alguns meses para fazer tratamento de saúde. Essa seria a segunda mudança na bancada federal acreana eleita em 2014. Atualmente Moisés Diniz (PC do B) ocupa o lugar de Sibá Machado (PT) que está como secretário estadual da SEDENS. A mudança significa um fortalecimento partidário importante para o PDT que conseguiu eleger 18 vereadores nas eleições municipais e alguns vice-prefeitos no Acre. O partido tem ainda três deputados estaduais na ALEAC. Um capital político considerável que poderá abrir as portas para uma candidatura ao Senado do PDT, em 2018.
Lá e cá
Por outro lado, o deputado estadual Heitor Júnior (PDT) me confirmou que será candidato a secretário da mesa diretora da ALEAC. Ele me falou que, inclusive, já conversou com o governador Tião Viana (PT) e o presidente da Casa, Ney Amorim (PT), sobre as suas pretensões e não foi demovido da ideia.
Em busca de um líder
Estive com o deputado federal Roberto Freire (PPS-PE), em Montevidéu, numa reunião do Parlamento do Mercosul. O presidente nacional do PPS indagou ao deputado federal Major Rocha (PSDB) sobre sugestões para a mudança do seu partido no Estado.
Insatisfação
Roberto Freire não quer mais o PPS a reboque do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB). E falou isso claramente. Se aparecer algum político acreano em Brasília que tiver um bom diálogo com Freire podem ter certeza que haverá mudanças na legenda no Acre.
Pagando o pato
Também conversei com o ex-presidente da Câmara, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) sobre a atual situação do partido. Chinaglia me disse que é muito ruim para quem não tem nada a ver com as “burrices” cometidas pelos petistas estar pagando a conta.
Limpo
O deputado federal paulista não está citado em nenhum dos casos de corrupção que envolve petistas. Ele ponderou que uma “possível” prisão do ex-presidente Lula (PT) seria uma maneira das forças conservadoras do país brecarem a sua candidatura a presidente em 2018. Chinaglia citou uma pesquisa do Vox Populi em que Lula aparece ainda com uma popularidade considerável.
Desconfianças
Claro que o Instituto Vox Populi perdeu bastante a sua credibilidade por ter vínculos evidentes com o PT. Mas para Chinaglia os outros institutos também têm os seus envolvimentos políticos. Por isso, prefere acreditar nos números do Vox que colocam Lula na fita na sucessão presidencial de 2018.
Joga pedra na Geni
A coisa não anda muito boa para os petistas. A senadora Gleisi Hoffman (PT – PR) e o senador Roberto Requião (PMDB – PR) foram jantar numa restaurante luxuoso de Montevidéu, no domingo, 6. Alguns brasileiros que também estavam lá ao reconhecerem os parlamentares começaram a critica-los. Tiveram que mudar de restaurante depois de um bate-boca.
Discreto
Quem também andou por Montevidéu foi o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Tomou o café da manhã no hotel onde estão os parlamentares, mas não apareceu na reunião plenária do Mercosul. Momento de reflexão e discrição para os petistas.
Céu de brigadeiro
O atual presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT), deverá ser reconduzido ao cargo em fevereiro de 2017, com tranquilidade. Terá o apoio de praticamente toda a bancada de oposição. Um dos seus principais cabos eleitorais é o deputado estadual Chagas Romão (PMDB).
Sonho meu…
Assim a possibilidade do deputado estadual Gehlen Diniz (PP) de se lançar candidato a presidente da ALEAC se tornou uma quimera. Não teria nem os votos da bancada de oposição. Evidentemente que não levará esse projeto adiante.
Tateando no escuro
Gehlen nunca escondeu que o seu projeto político é ser deputado federal. Teoricamente gostaria de conseguir a vaga para o PP que já foi do atual senador Gladson Cameli (PP). Precisa saber se tem votos em todos os municípios para viabilizar o projeto.
ovo caminho
O presidente do DEM acreano, Bocalom, me confirmou que deverá ser candidato ao Senado, em 2018. Já está conversando com lideranças no Estado para viabilizar a sua candidatura. Eleição no Acre sem Bocalom não é eleição.
Caminho estreito
No momento, a oposição tem vários nomes para disputar o Senado. Bocalom, Major Rocha (PSDB), Márcio Bittar (PSDB), Vagner Sales (PMDB) e o candidato natural à reeleição Sérgio Petecão (PSD). A briga promete ser boa.
Por outro lado…
Ao contrário do que alguns dizem não acho fácil o senador Jorge Viana (PT) perder a sua vaga em 2018. A não ser que surja algum fato que o coloque ligado diretamente a alguma dessas investigações de corrupção. Mas se isso não acontecer acredito que Jorge consiga se eleger novamente.
Cenas de um julgamento
Um amigo jornalista que acompanhou o julgamento em Cruzeiro do Sul da tentativa de compra de um candidato tucano pelo PMDB escreveu o seguinte nas redes sociais. “Em tom de quase choro, Edson de Paula (ex-presidente municipal do PSDB) declara, em juízo, o seu amor. ‘Eu queria que PMDB e PSDB saíssem juntos”. Segundo a mesma nota Edson de Paula não teria agido sozinho, mas com a orientação de Márcio Bittar.
Em busca de um rumo
Márcio Bittar terá que trocar de partido se quiser ser candidato a senador. Não terá a legenda com o partido na mão do Rocha. Acho que o natural seria uma filiação ao PMDB, mas aí teria que enfrentar as pretensões de Vagner Sales. Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte até 2018. Mas uma coisa me parece clara, as possibilidades do senador Aécio Neves (PSDB) ser o candidato tucano ao Planalto em 2018 são quase nulas. Isso é ruim para Bittar. Pelo que conversei com parlamentares tucanos em Montevidéu, na reunião do Mercosul, a bola da vez é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
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