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Policiais Militares de Cruzeiro do Sul são acusados de invadir residência na periferia e balear criança

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Após uma denúncia de vizinhos, por perturbação, a polícia se dirigiu até uma casa no bairro do Remanso, na madrugada do ultimo domingo, 06, onde ocorria uma bebedeira. De acordo com a família envolvida na confusão, após uma discussão entre policiais militares e o dono da casa, uma criança de quatro anos teve um dos pés ferido atingido por uma bala de borracha e cinco pessoas foram presas, inclusive o dono da casa Egilson Mota de Souza.


Maria Flávia, mulher de Egilson, amanheceu o dia na porta do Ministério Público para denunciar a ação policial. Segundo ela, o marido comemorava o aniversário e não justifica a invasão a sua residência e a violência contra o filho. Ela ficou com um ferimento nas pernas e nas mãos, além de acusar também os policiais de terem arrancado seus cabelos.

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“A polícia chegou lá pedindo para ele descer e ele se recusou, eles mandaram de novo e ele disse que não, então a polícia disse que ele ia ter o que queria. Eles saíram e voltaram com a COE, e como ele não quis descer eles já foram subindo, e eles deram o tiro nele com bala de borracha, e eu também estava com meu filho nos braços e também atiraram em mim. Eles reviraram tudo”, contou.


O boletim de ocorrência da polícia militar diz que a abordagem ocorreu devido perturbação à vizinhança e utilização de arma branca por algumas pessoas que estavam na casa. Segundo o comandante em exercício do 6° BPM, Capitão Eduardo, a polícia tentou diálogo, mas foi recebida com ameaças e desacato.


No local, também foi detectado um menor de 16 anos ingerindo bebida alcoólica e foi apreendido ainda duas trouxinhas de pasta base de cocaína e uma porção de maconha. Várias facas, espetos, caixa de som e bebida alcoólica foram apreendidos. Segundo ele, devido a resistência dos envolvidos, a força foi necessária.


“Uma primeira viatura foi empenhada para o local. Havia várias pessoas ingerindo bebida alcoólica, inclusive menores. O proprietário não quis conversar. Começaram a afrontar a polícia, apontando inclusive armas, como espetos, e como eles eram em maior quantidade a guarnição voltou com reforço”, explicou o comandante da PM, na cidade.


Além disso, conta o chefe dos militares, os moradores “tentaram verbalizar ao voltar, e diante de muito profissionalismo, com armas não letais e gás, adentraram a residência. Por fatalidade também foi acertada possivelmente uma criança, no entanto no nosso boletim de ocorrência não fala em nenhuma criança lesionada”, explicou o comandante da PM.


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