Brigando pelo filho alheio
Chega ser cômica esta briga pela paternidade da ponte sobre o Rio Madeira entre os políticos acreanos. É como brigar por paternidade de filho do vizinho, a obra está em território rondoniense. Tanta coisa para os políticos acreanos discutirem e ficam na discussão paroquial.
Cautela não faz mal a ninguém
Fala-se no deputado Ney Amorim (PT) para a disputa do governo em 2018. É um ato que, antes de ser tomado deve ser visto com cautela, ninguém sabe como estará a aceitação do atual governador no ano eleitoral e se até lá a Lava Jato pegará algum figurão da política acreana.
Mandato é essencial
Para o deputado Ney Amorim (PT), que está numa carreira em ascendência, ter mandato é essencial e não deve entrar em qualquer disputa majoritária como bucha de canhão.
Dar conta das pastas
Faltam mais de dois anos para a eleição e já se nota o assanhamento de alguns secretários estaduais para disputarem vagas na Aleac, em 2018. Alguns muito mal na fita, com pífios desempenhos. Até porque vão argumentar o que, para conseguir o voto do eleitorado?
Alerta para a base do governo
A questão de ter secretário de candidato a deputado estadual deve preocupar os deputados de partidos nanicos da base do governo. Será sobre eles que, o rolo-compressor passará. Na eleição passada, a estratégia derrotou todos os deputados do PEN candidatos à reeleição.
Era a regra do jogo
É hipocrisia querer criminalizar ex-deputados federais pelo uso da cota de passagem em outras legislaturas, porque quando assumiram, não havia uma regulação de, por exemplo, proibir a cessão de passagens aéreas a terceiros. Uma norma nova não pode retroagir para punir.
Pensar duas vezes
O vereador eleito Eduardo Farias (PCdoB) foi convidado para ser o líder do prefeito Marcus Alexandre na Câmara Municipal de Rio Branco. Se não tiver planos de novos vôos; aceite, mas se tiver pense duas vezes, porque todo o líder vira vidraça e o desgaste é sempre inevitável.
“Doutor maldade”
Um amigo que trabalha na EMURB revelou que o novo diretor presidente da EMURB, Edson Rigaud, é conhecido entre os funcionários como “Doutor Maldade”, pelo fato de ter feito centenas de demissões desde que chegou na empresa.
Até entendo
Nunca aplaudo uma demissão, principalmente, em tempo de crise, mas é mais sincero, mais honesto o gestor ter que cortar gastos do que mantê-los e depois não conseguir pagar. O gestor que não deixar os gastos do tamanho da sua régua corre o risco de afundar em dívidas.
No fio da navalha
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Artêmio Costa (PSB), deveria andar no fio da navalha nos seus gastos de fim do mandato, especialmente, nos pagamentos a serem efetuados para privilegiar setores sem olhar o coletivo. Depois não reclame da rebordosa.
Que loucura
O pacote divulgado pelo governador do Rio de Janeiro, Pezão (PMDB), reduz até o pagamento dos aposentados. E olhe que se trata de um Estado rico. Neste aspecto, viva o governo acreano, por até aqui manter em dias o pagamento em dias dos seus funcionários.
Um ex-grande clube
O Rio Branco Futebol Clube, o mais tradicional do Acre, entrou em falência, sem receita para cobrir os quase dois milhões de reais em dívidas com verbas indenizatórias. Ou vende parte do patrimônio para pagar e passe a gastar o que pode pagar ou a tendência é o que lhe resta ser penhorado. A questão é que tem alguns diretores ranhetas se apegando ao romantismo.
Pegou o pepino
Não há nem como culpar o atual presidente Lourival Marques, que quando assumiu já pegou o carro sem as rodas. Como não pode decidir nada só, está pagando o preço de um desgaste que não é seu. Fosse o Louro deixava a presidência para os românticos decidirem o que fazer.
Fecha o ano trabalhando
Não me pergunte como tem contornado a crise econômica, mas o prefeito Marcus Alexandre vai fechando o ano trabalhando, a sua reeleição não lhe acomodou, continua direto nos bairros. E enquanto isso a gloriosa oposição permanece cada um falando pelo próprio megafone.
Precisa sair bem
O prefeito James Gomes mais do que ninguém precisa de um mandato de deputado estadual, como garantia jurídica para responder em fórum privilegiado. Mas se sair da prefeitura não cumprindo os compromissos assumidos poderá estar dando um tiro no próprio pé.
Dobram as esquinas
O prefeito James Gomes não se admire, caso a partir do próximo ano antigos aliados ao vê-lo em Senador Guiomard dobrarem a esquina para não lhe cumprimentar, isso faz parte do jogo político, o interesse no poder. E isso vale para os que não serão mais prefeitos, em 2017.
Bem articulado
O deputado federal Léo de Brito (PT) terá em 2018 dois prefeitos apoiando a sua candidatura à reeleição, Bira Vasconcelos (PT), em Xapuri; e, Fernanda Hassem (PT), em Brasiléia. Esteve presente nas campanhas dos eleitos. Léo tem se mostrado um parlamentar atuante.
Novo partido
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) trate de ir buscar guarida em outro partido. Não é nenhum novato em política para saber que as portas no ninho tucano estão estreitas para ele.
A moeda virou
A partir do próximo ano, a moeda virou. Os prefeitos eleitos que, nos palanques detonaram os atuais prefeitos – com razão, foi uma safra vagabunda – terão que mostrar trabalho e solução para os problemas denunciados. O eleitor não quer saber de desculpas.
Joga para o MPE
Caso sejam detectadas irregularidades que se mande para o MP e mostrem a que vieram.
Fim de uma hegemonia
Por muitas eleições, os grupos do ex-prefeito Deda (PROS) e o do prefeito Burica (PT) vêm se sucedendo no comando da prefeitura de Rodrigues Alves. A vitória do empresário Sebastião Correia, na última eleição municipal, quebrou este ciclo dos prefeitos da FPA.
Bem articulado
Não se sabe o montante das dívidas que o prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, está deixando para o seu sucessor, o prefeito Tião Flores. Não se trata de retaliação, mas todos os prefeitos que vão assumir deveriam divulgar o tamanho das dívidas em cada prefeitura.
Passa batido
Pelo que a coluna apurou é mínima chance do deputado Raimundinho da Saúde (PTN) emplacar como primeiro secretário no lugar do atual, deputado Manoel Moraes (PSB), que tem o apoio do governador e do deputado federal César Messias (PSB).
Erro de estratégia
Conversando esta semana com um amigo deputado sobre a eleição em Tarauacá, este traçou um quadro da derrota do prefeito Rodrigo Damasceno (PT): “a sua derrota começou no momento em que abandonou os aliados e pensou que poderia se reeleger só com o PT”.
O próximo é que toca
Ao não se habilitar a receber emendas parlamentares, o prefeito de Capixaba, Vareda, pode ter passado uma imagem de egoísta. Em tese sim, mas quem terá de resolver os problemas da viúva a partir do próximo ano será o prefeito eleito José Augusto.
Lição que fica
As eleições municipais deixaram uma lição muito cristalina na da prefeitura de Rio Branco para a oposição: não há mais lugar para o amadorismo e nem para quem usa o ataque ao adversário como arma principal nas disputas majoritárias. Se dividiram. Não conseguiram fazer a aliança pela unidade que tanto prometeram, saiu cada um para o seu lado e os candidatos oposicionistas sofreram uma derrota humilhante. O prefeito Marcus Alexandre (PT) conseguiu reeleger-se no pior momento do seu partido na opinião pública, sem atacar ninguém e só falando das suas realizações. Mas parece que a lição não foi absorvida, os dirigentes partidários nem ao menos sentaram para discutir onde erraram e buscar correção de rumos. Sinal que, em 2018 continuará a mesma bagunça. Pelo menos , é o que demonstram.
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