A prisão do ex-ministro Antônio Palocci, na 35ª fase da Lava Jato, colocou a Polícia Federal no limiar da porta do ex-presidente Lula. E, na opinião unânime dos petistas, a operação contribuiu com o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Por essas razões é que o deputado federal licenciado e secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Acre, Sibá Machado (PT), continua a martelar a tecla de que o “golpe” orquestrado pelas elites recebeu suporte dos Estados Unidos.
Convidado a depor perante Moro, conforme reportagem da revista Época desta semana, Sibá nos poupou de outras declarações depreciativas contra o juiz, conforme já o fizera na condição de líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal.
Em fevereiro deste ano, já destituído da função, Sibá defendeu o marqueteiro da campanha eleitoral de Dilma Rousseff, João Santana, afirmando serem infundadas as denúncias contra ele.
Passados alguns meses da “absolvição”, tanto Santana quanto a mulher, Mônica Moura, admitiram ter recebido, no exterior, recursos desviados dos cofres da Petrobras. Ambos fizeram acordo de delação premiada, dispostos a não pagar o pato pelas traficâncias dos companheiros com dinheiro público.
A pressa de Sibá Machado e outros membros do PT em inocentar os investigados do partido na Lava Jato, e acusar Moro de servir aos adversários, destoa da indignação demonstrada sempre que as denúncias apontam o envolvimento de adversários políticos em crimes semelhantes. Sempre que isso acontece, os membros da sigla vestem a toga para condenar os acusados.
Fosse apenas isso, tudo estaria bem. Ocorre que no decurso das investigações da operação coordenada por Moro, Sibá usou argumentos do arco da velha para explicar reiteradas e certeiras ações da Justiça, do Ministério Público Federal e da PF contra o PT.
Assegurou que Moro seria um agente treinado pela CIA – a Central de Inteligência Norte-americana – entre outras sandices que seriam apenas cômicas se proferidas por um adolescente nos anos 60 ou 70. Sendo Sibá um adulto escolado na vida política nacional, soam mais do que patéticos seus argumentos em defesa do partido que o guindou a três mandatos em Brasília – sendo que a um deles, no Senado, chegou sem ter recebido um único voto, como suplente da ex-ministra Marina Silva.
Ao defender João Santana, em fevereiro deste ano, Sibá também criticou a perseguição ao seu partido. “Toda vez que tratam do PT é esse negócio, um show de malabarismo da Justiça que não bota freio no Sergio Moro. Isso ainda vai acabar muito mal para o Brasil”, disse.
Oito meses depois desse pronunciamento, o transcurso do tempo prova, uma vez mais, a sua inexorabilidade contra as teses dos ingênuos e também dos ladinos. Considerando que Sibá nada tem ingenuidade, é de sua matreirice mesmo que tratamos aqui.
Pois bem, a tese da candura dos companheiros tem sido derrubada a cada investida de Moro, do MPF e da Polícia Federal.
Entre a ingenuidade e a esperteza, os companheiros sempre usam a segunda ao fingirem a primeira. Lula de nada sabia. Dilma tampouco. E Sibá Machado, o que poderá saber para interessar Sérgio Moro?
A CIA certamente já tem essa informação.
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