O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) defende o nome do deputado federal Major Rocha (PSDB) para ser candidato ao Senado em 2018. Na mesma linha de pensamento se encontram as executivas, municipal e regional. O quadro é amplamente desfavorável para o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) tentar emplacar uma candidatura ao Senado. Porque manda que tem mandato. E que tem mandato é o Rocha. O Márcio Bittar poderia desde já ir sedimentando o seu caminho na direção do PMDB, que saiu bem da eleição, com quatro prefeitos, para não chegar de afogadilho, e procurar reconquistar a confiança dos membros do partido, ao qual já esteve filiado. Não há outro cenário para 2018 a ser alternativa para Bittar. No ninho tucano que dá o tom são os seus adversários. E isso até o bêbado do comício sabe.
Balão de ensaio sem pé e nem cabeça
A volta do boato de que o senador Jorge Viana (PT) deixará o partido para se filiar ao REDE da Marina Silva é mais um bumbo furado. O Jorge não pode ser candidato ao governo com o irmão como governador. E não seria louco de entrar no REDE, um partido sem estrutura estadual, chutando a máquina do PT, para disputar a sua reeleição ao Senado. Como é que vai matar a sua galinha dos ovos de ouro? E o Binho vir para o REDE para ser candidato ao governo? O Binho não gosta de políticos e da política. Tanto é que deixou o governo e não quis ser candidato a nada, até do Acre foi embora, mora em Brasília e tem a pensão de ex-governador como garantia financeira. São, pois, duas hipóteses sem nexo na realidade.
Perfil de gestor
O deputado federal Raimundo Angelim (PT), na avaliação de quem se conversa no seu partido e até entre os adversários, é ter um excelente perfil de gestor, moderno é sério. O seu mandato na Câmara Federal não está tendo a projeção que dele se esperava. Sua praia é o Executivo. Já parece muito nítido.
STF confirma a ilegalidade
Não entrei no mérito das acusações que pesam contra o senador Renam Calheiros (PMDB), que terá o mesmo fim de Eduardo Cunha, mas defendi que a invasão do Senado com base em uma decisão de primeira instância foi ilegal. A competência é só do STF. O ministro Teori Zavascki entendeu assim e transferiu a ação referente à busca para o STF. A toga tem limites!
Entrando no lado jurídico
Entrando no lado jurídico das ações contra o presidente do Senado, Renam Calheiros (PMDB), o seu fim político não está muito longe, são muitas acusações de trapalhadas, de denúncias de ilegalidades. Mas o fórum de competência é o STF e não Juiz de primeira instância. Ponto final.
Família é algo sagrado
O debate duro entre os deputados federais Léo de Brito (PT) e o deputado federal Major Rocha (PSDB), na Câmara Federal, foi normal. Aquilo não é um Mosteiro. O Rocha errou em ofender o pai do Léo, família é algo sagrado, deve ser deixada de lado, porque a discussão é só política.
Fazer confusão onde não tem
Um amigo desembargador me encontrou ontem num supermercado e avalizou a nota da coluna de que foi uma grosseria sem sentido o pedido de suspeição da desembargadora Maria Cezarinete, proposto pelo governo. “É fazer confusão onde não tem”, comentou em desalento.
Poderá chegar a mil
A faxina de dispensa na EMURB poderá chegar a mil servidores, entre ocupantes de cargos de confiança e funcionários temporários, cujos contratos não serão renovados à medida que forem vencendo. Não há outro caminho. Para tornar o órgão operante tem de cortar gorduras.
É para gargalhar
Os advogados dos prefeitos derrotados de Feijó e Tarauacá querem reverter o resultado das urnas pedindo a cassação do registro dos eleitos. O argumento é risível: “compra de votas. Pelas histórias de outras eleições ganhas pela FPA nos dois municípios, é de dar gargalhadas.
Boa vontade tem de sobra
Acredito que a prefeita eleita de Brasiléia, Fernanda Hassem, mesmo pegando uma prefeitura destroçada poderá fazer um bom trabalho, dinamismo tem de sobra. É só não querer chegar inventando a pólvora. É fazer o básico, feijão com arroz, porque o tempo é de crise econômica.
Dois aspectos
A ida do governador à Califórnia tem dois aspectos: não onera os cofres públicos com passagens e estadias, mas também a sua participação nada acrescentará ao Acre.
Repete a mesma bagunça
O senador Gladson Cameli (PP) é hoje o nome com maior densidade eleitoral para o governo. Mas se for levando a coisa por cima da pausada, não dialogar desde já, não procurar buscar a unidade e deixar isso para 2018, a oposição virá a mesma bagunça da eleição municipal.
Caminho certo
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) está no caminho certo ao procurar se reciclar, participando de cursos, como o que vai ocorrer em Virginia, EUA, com o pensador, filósofo e ícone da direita do Brasil, Olavo de Carvalho. Ampliar conhecimentos é essencial para vôos políticos altos.
Fim dos políticos tradicionais
Estamos caminhando para o fim dos políticos tradicionais, carreiristas, o eleitor quer algo não só novo, mas que inspire confiança e tenha competência. A vitória do novato em política João Dória, para prefeito de São Paulo, no primeiro turno, é um exemplo da busca de novos rumos.
Moldaria melhor a imagem
O secretário de Segurança, Emylson Farias, aparece direto no facebook em reuniões nos bairros periféricos, em cerimônias de bombeiros mirins, só falta aparecer nas baladas ou em jogo de dominó, o que reforça a notícia de que poderá ser candidato a deputado estadual. Fortaleceria muito mais a sua imagem se saísse do cargo como alguém que diminuiu os índices da violência na Capital.
Não tente porque é uma roubada
Não sei quem é o seu assessor político, mas não entre na miragem de querer ser candidato a deputado federal, como alguns falam; para confrontar o deputado federal Major Rocha (PSDB). O Rocha tem mais afinidade na área e é bobagem se dizer que se enfraqueceu.
Discurso surrado
Vou dar um exemplo. Na última eleição para a Câmara Federal ouvi das principais lideranças petistas que tinham enfraquecido o Major Rocha (PSDB) no sistema de Segurança, que estava acabado, e quando as urnas abriram explodiu de votos. Emylson Farias, para Federal é fria!
Que história esquisita!
Corre nos bastidores a historieta que um presidente de partido nanico recebeu uma doação financeira para ser aplicada na campanha, pegou o dinheiro e emprestou como seu a um candidato a deputado estadual, que acabou se elegendo. Só agora o deputado descobriu a manobra e não vai mais pagar. Como não tenho provas não posso ir mais além deste ponto.
Sonho que não deu certo
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, pensa em ser candidato a deputado estadual. Se for algo sério tem de começar abandonando o PR, que foi um sonho que se esvaiu, e hoje o partido, no Acre, praticamente existe somente no nome. E formar um grupo político. Mesmo porque os votos de Epitaciolândia não são suficientes para lhe eleger, são muito divididos.
Decisão sacramentada
Fica mais no campo do achismo, da especulação, de que o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) poderá ser candidato a senador em 2018, porque pendências jurídicas o impedem. A mulher Antonia Sales é candidata a deputada estadual e a filha Jéssica disputará a reeleição para a Câmara Federal. E a chance das duas ganharem a eleição é muito alta.
Causa nobre
A deputada Maria Antonia (PROS) dedica-se a uma causa nobre, ajudar os hansenianos seja época eleitoral ou não. Seu trabalho social é muito forte. A parlamentar mantém uma casa na Capital para hospedar doentes que vêm do Juruá em busca de tratamento médico.
Um desafio
O prefeito eleito de Acrelândia, o Caetano (PSB), não terá como o seu maior desafio fazer uma boa administração, mas sim não ser afastado do cargo ou ser preso. Porque os dois últimos prefeitos daquele município ou acabaram afastados da prefeitura ou presos por corrupção.
Sanderson moura, é fria!
Vira e mexe se fala no advogado Sanderson Moura, como um nome que poderia dar um alento de confiança e modernidade para a oposição na disputa de um cargo majoritário. É um excelente quadro para qualquer partido. Endosso suas qualidades, só que esta oposição que se apresenta só pensa no micro e não no macro, melhor continuar sendo um advogado respeitado do que largar tudo isso para se meter numa bagunça generalizada. Basta ver o que aconteceu na última eleição municipal, a oposição dividida em várias candidaturas e a candidata com mais chance para chegar á PMRB, deputada Eliane Sinhasique (PMDB), acabou a campanha praticamente solitária nos bairros. E não tenha muita esperança que isso mudará em 2018.