O blog do Crica tem informação de que o candidato à presidência da Câmara Municipal de Rio Branco da FPA, na próxima legislatura, e que conta com a simpatia do prefeito Marcus Alexandre é o vereador Manuel Marcos (PRB). Além de vir a cumprir um segundo mandato, o parlamentar do PRB sempre foi um aliado leal do prefeito e peça principal no período antes da eleição municipal, quando se posicionou contra o seu partido entrar na oposição, como defendia o deputado federal Alan Rick (PRB). Para ser o líder do prefeito foi convidado o vereador Eduardo Farias (PCdoB), que pediu um tempo para dizer se aceita a missão de ser o contraponto da FPA às críticas de oposição nos debates que serão travados no plenário. Eduardo Farias é um nome qualificado, não foge do enfrentamento, e foi um dos melhores deputados da legislatura anterior à atual da Assembléia Legislativa. Daria uma boa dupla.
Sem privilégios
O secretário de Saúde, Gemil Junior, não pode deixar de receber os deputados que pedirem uma conversa ou que telefonarem. Mas também não pode e nem deve colocar uma “linha exclusiva” para contatos telefônicos com os parlamentares. Isso é um privilégio inaceitável, porque cria uma espécie de casta privilegiada. O mandato do deputado é passageiro, não são deuses, que sejam ouvidos nas suas denúncias, nas suas reivindicações, mas sem tratamento especial. Na gestão pública tem que se dar prioridade, antes de tudo, para a população.
Humildade é essencial
Um amigo vereador de um partido nanico contava ontem que, ficou perplexo com o que chamou de “arrogância” do deputado Raimundinho da Saúde (PRB). Ao visitar o prefeito Marcus Alexandre, após a eleição, cheio de pose disse: “meu irmão é candidato á presidência da Câmara. Nossa meta depois é fazê-lo deputado estadual e eu me eleger deputado federal”.
Dezenas e dezenas de casos
Com quatro décadas de jornalismo político já vi parlamentar com mais cancha, simpatia e base política do que o deputado Raimundinho da Saúde (PTN) ficar no primeiro mandato. Cada eleição é uma eleição. Ninguém é dono de votos. Este é o grande erro de quem está no poder.
Não há motivo para condenação
A crítica ao governador e equipe por ir à Califórnia para fazer uma palestra só teria sentido se estivesse sendo bancado com os recursos do Estado, neste tempo de quebradeira. Como é tudo pago por quem patrocina o evento, não vejo nada anormal.
Foi uma ladainha enfadonha
Estou para entender a deputada Leila Galvão (PT). Ontem, na opinião unânime dos jornalistas que cobrem as sessões na Assembléia Legislativa, ela deu um porre em todo mundo de chatice. Ocupou os três tempos da sessão, misturou vários assuntos paroquiais, e não se aproveitou nada. Pega um assunto para dar foco, esmiúça, e foge desta ladainha enfadonha.
Vamos deixar a empáfia de lado
A crise quebrou o governo estadual. Tem dificuldades para manter a folha dos servidores em dias. O PT não está mais no poder. E é ao Michel Temer que deve procurar, e pedir ajuda para aparelhar a segurança pública. Vamos deixar a empáfia de lado e cair nesta nova realidade.
Realidade nua e crua
Temos bons policiais militares e civis, mas não queiramos ser mais real que a realidade nua e crua que, faltam carros, arma de grosso calibre, coletes e a gasolina é racionada para a PM fazer a ronda da cidade. Não adianta querer dourar a pílula com algumas boas ações pontuais.
Ou tenderá a piorar
Ou se deixa de lado o lema “nós prestamos, os outros não”, se busca a unidade das bancadas federais da oposição e da FPA, se esquece as rusgas, para buscar recursos no Ministério da Justiça ou a situação estrutural da Segurança Pública só tende a piorar. É a única saída.
Agressivo e desnecessários
O pedido de suspeição de um magistrado é previsto em lei. Mas foi agressivo e desnecessário se pedir a suspeição da desembargadora Maria Cezarinete, no caso do pedido do governo para mexer nos depósitos judiciais, sob a frágil ilação que tem um filho que advoga para a Telexfree.
Tendência é ser derrubado
E ainda porque, como já existem casos similares julgados pelo STF, a tendência natural é que o STF, em vias de analisar a situação do Acre, se incline pela proibição do acesso aos depósitos judiciais. É bom o governo ir pensando em vias alternativas para resolver o problema de caixa.
Sabem de nada, inocentes
Não conheço um governo que sofreu mais oposição da mídia e da classe política do que o do ex-governador Orleir Cameli. Foi massacrado impiedosamente, muitas das vezes por fatos negativos criados. A oposição a este governo é Jardim de Infância perto do governo Cameli.
Diferença abissal
A diferença política entre a ex-presidente Dilma e o presidente Temer é abissal. Falam tanta bobagem sobre a queda da Dilma, mas ela só caiu porque não cultivou uma base política. O Temer, que é do ramo, conseguiu montar uma base confortável no Congresso e aprova tudo.
Fica com os dias contados
O deputado Josa da Farmácia, que está deixando o PTN, tem que se cercar primeiro de motivos jurídicos para não perder o mandato. Pode também esperar a janela prevista para todo o ano eleitoral. Só não pode cair na besteira de entrar no PT ou PCdoB, porque vai se ferrar.
Fácil explicação
O PT só beneficia na eleição quem é orgânico do partido. A mesma coisa é o PCdoB.
Espaço limitado
O deputado Jamil Asfury (PDT) não terá em 2018 o mesmo espaço político que já teve na Igreja Batista do Bosque. Já não teve com a derrota da sua mulher, Pastora Sandra Asfury, para vereadora. Em 2018, poderá enfrentar para a Aleac um evangélico bem quisto na IBB, o secretário de Saúde, Gemil Junior. Além do candidato a ser apoiado pelo grupo do Alan Rick.
Mandato sabático
Depois de toda a confusão acerca da venda de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, por assessores próximos quando era secretário de Habitação, o Jamil cumpre hoje na Aleac um mandato sabático, bem abaixo da sua atuação no primeiro mandato. É notado por todos.
Faz falta ao parlamento
Para quem acompanhou a sua trajetória quando foi deputado estadual, como acompanhei, pode dizer de cátedra que o ex-deputado João Correia (PMDB) faz falta na Aleac pela combatividade e qualidade. Foi um dos melhores deputados que passou pela Casa.
Canto da sereia descartado
O deputado Jonas Lima (PT) descarta todo canto da sereia que ouve para ser candidato a deputado federal. Tentará a reeleição pelo PT. Jonas sabe pavimentar uma eleição à Aleac.
Primeiro e único
As pesquisas mostram que o único candidato do PT que disputa uma eleição de prefeito de Capital no segundo turno não é favorito. Seu adversário em Recife está bem à frente. Assim sendo, Marcus Alexandre será o único prefeito de Capital eleito pelo PT. É o fim de um ciclo.
A política é uma roda gigante
Quem diria que o PT, que há poucos anos elegia até um poste, caísse no fosso do descrédito político em que se meteu. A política uma roda gigante, quando se menos espera está no andar debaixo. O PT saiu desta eleição como um partido pequeno pelo tamanho que já teve.
Base pronta
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) terá que costurar a sua reeleição pelo Vale do Acre e Purus. Dos prefeitos que o PMDB elegeu, deverá contar com o apoio do Mazinho Serafim (PMDB) e do Tanízio Sá (PMDB) em Manuel Urbano. Os demais são do grupo do Vagner Sales.
Reeleição merecida
Para quem é política estreante a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) não está decepcionando. Tem o caminho livre no Vale do Juruá para disputar uma reeleição.
Pensar em repensar
O secretário de Segurança, Emylson Farias, além de ocupar uma função antipática em todo governo, se pensa em ser candidato a deputado estadual contando com os votos do seu município, Xapuri, está equivocado. Terá que disputar com os deputados Manoel Moraes (PSB), Leila Galvão (PT) e Antonio Pedro (DEM). É muita boca para poucos votos.
Da água para o vinho
Para ser candidato com alguma chance de vitória para deputado estadual, Emylson Farias teria que mudar o sistema de segurança da água para o vinho. Hoje é o calcanhar de Aquiles do governo, por mais que se esforce não tem conseguido melhorar esta imagem.
Sem comparação
Brasiléia, Assis Brasil e Manuel Urbano estão com as suas prefeituras sucateadas. Bem mais que os outros, que também não estão às mil maravilhas. A questão é que todos os prefeitos que começam os seus mandatos no próximo ano, nos palanques prometeram solução para todos os males de seus antecessores. Nos três primeiro meses, de pique de inverno, a população até entenderá certa inércia. Mas passado este período os prefeitos antigos e todas as suas mazelas serão esquecidos e a cobrança da população será para quem se encontra no poder. Vão querer uma cidade limpa, com remédio nos Postos de Saúde, a Educação funcionando, e não aceitarão a desculpa que estamos numa crise econômica. Este será o jogo.
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