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Frente Popular do Acre tenta ganhar eleição no tapetão nas cidades de Feijó e Tarauacá; saiba mais

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Marilete e Kiefer, prefeitos eleitos por Tarauacá e Feijó, respectivamente

A vantagem construída no primeiro turno por Kiefer Cavalcante, em Feijó e Marilete Vitorino, em Tarauacá, no Acre, parece que não foi o suficiente para tranquilizar a Frente Popular do Acre (FPA). A máquina judicial entrou em ação em um virtual segundo turno.


Uma ação de investigação eleitoral (AIJE) foi representada pela FPA I em Tarauacá contra a coligação Avança Tarauacá I, que teve a candidata eleita, Marilete Vitorino, do PSD e seu vice, Chico Batista, do PP.


Na terra do abacaxi grande, a FPA pede que a chapa vencedora tenha o registro de candidatura cassado ou a cassação do diploma, em caso de os candidatos já terem sido diplomados. Segundo a denúncia, prefeito e vice-prefeito cometeram crime eleitoral de captação ilícita de sufrágio e abuso do poder econômico.

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Consta nos autos que Marilete Vitorino doou um tatame para uma academia de lutas da cidade avaliada em R$ 8 mil em troca de votos. Ainda de acordo o advogado Emerson Soares Pereira, que assina a ação pela FPA, Marilete fez promessa de doar quarenta litros de gasolina para um eleitor serrar a madeira de sua casa, acusa ainda, apoiadores terem doado gasolina como forma de pagamento de votos.


Em Feijó, o candidato a prefeito Kiefer Cavalcante teve vários documentos apreendidos da sede da coligação. Segundo o escritório Silva & Frota, o juiz e o promotor do município estavam dificultando o acesso do prefeito eleito aos documentos, “praticamente inviabilizando a prestação de contas do candidato” acrescentou o advogado Everton Ramos.


A banca precisou entrar com um mandado de segurança com pedido de liminar junto à Justiça Eleitoral para ter acesso aos documentos apreendidos e possibilitar o fechamento da prestação de contas de Kiefer Cavalcante. O relator foi o juiz da 7ª zona, Guilherme Michelazzo Bueno.


O OUTRO LADO:
A prefeita eleita Marilete Vitorino conversou com a reportagem assim que desembarcou em Rio Branco ontem (26) à noite vindo de Brasília. Ela disse que com relação ao tatame, a sua assessoria jurídica foi quem provocou o Ministério Público demonstrando através de vídeo que a denúncia foi mais uma armação contra a coligação.


“Eu nunca doei tatame nenhum, sempre disse que, os que quisessem votar em mim seria por confiança no meu projeto e do vice, Chico Batista”, disse a prefeita.


Ela afirmou ainda que não tem conhecimento das demais denúncias e não sabe se todas elas estão em uma mesma ação. “O que eu posso garantir é que fizemos uma campanha limpa, pés no chão levando muita esperança ao povo de Tarauacá”, concluiu.


A reportagem tentou sem sucesso falar com o prefeito eleito Kiefer Cavalcante.


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