O Brasil nunca esteve tão mal, descontado o período de hiperinflação que, sejamos justos, foi debelado pelo tucano Fernando Henrique Cardoso. Mas na contramão da crise criada pelo destrambelhado governo da petista Dilma Rousseff, os companheiros nunca estiveram tão bem.
Vejamos o exemplo do filho mais velho do ex-presidente Lula. Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, movimentou 5,2 milhões de reais em dez anos, conforme nos informou a grande imprensa nos últimos dias. Isso dá mais de 43 mil reais por mês. Nada mal para quem ganhava, até 2003, como monitor de zoológico, míseros 600 reais mensais.
Façamos as contas: antes do governo do pai, Lulinha amealhava pouco mais 8 mil reais por ano, se acrescentados aos rendimentos o 13º salário e 1/3 de férias. Alçado à condição de empresário, ele passou a receber, em média, R$ 520 mil ao ano.
O relatório da Polícia Federal, anexado aos autos da Operação Lava Jato, ressalva que a evolução patrimonial de Lulinha é compatível com suas finanças, mas destaca a distribuição de lucros atípica da empresa G4, da qual ele é sócio (50%) dos irmãos Bittar (25% cada um). Em 2012, segundo a PF, Lulinha embolsou 100% dos lucros da G4 – um total de 750 mil reais.
Já Luis Cláudio, o filho mais novo do ex-presidente petista, foi contratado este mês pelo Juventud de las Piedras, clube da primeira divisão do Uruguai. O caçula de Lula vai atuar nas categorias de base, com salário não informado pelos dirigentes do Juventud.
O fato de o Uruguai ter recebido, nos últimos anos, empréstimo do governo para a “renovação da rede de gasodutos em Montevideo” é mera coincidência. O valor da obra não foi informado pelo BNDES, de onde saiu a grana. Mas o Tribunal de Contas da União informou, em auditoria realizada em 2015, que os 50,5 bilhões de reais que saíram da instituição para financiar 140 obras no exterior foram “incompatíveis” com o gasto realizado pelo Banco do Brasil.
Luis Cláudio é investigado na Oepração Zelotes. Sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, recebeu 2,4 milhões de reais do escritório de lobby Marcondes Mautoni por uma consultoria que, segundo a PF, não passava de material copiado da internet.
Lula já disse que “as elites” do Brasil têm preconceito com pobre que sobe na vida. As informações acima, segundo a ótica do petista, provam apenas que os ricos não suportam ver a família Silva se dando bem.
Justiça seja feita, porém: não são apenas os rebentos de Lula que ascenderam no mundo dos negócios e apresentam conta bancária de dar inveja a pobre trabalhador.
No Acre, os companheiros também não reclamam da crise. A começar por quem, como o senador Jorge Viana, se dá o privilégio de poder juntar, ao salário no parlamento, uma pensão vitalícia superior a 33 mil reais.
Como ele, o ex-governador Binho Marques, que prometeu transformar o Acre no “melhor lugar da Amazônia para se viver” antes de mudar pra Brasília – bem como, no futuro próximo, o governador Sebastião Viana – tem motivo de sobra pra achar que o Brasil melhorou.
Não apenas tudo ficou mais difícil no País para quem não pode contar com os amigos no poder, como o Acre foi recentemente considerado incapaz de contrair novos empréstimos, devido às nossas combalidas finanças públicas.
Prova de que eles melhoram de vida na medida em que a nossa segue piorando.
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