Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Já foram iniciadas as articulações para definir candidaturas proporcionais da Frente Popular do Acre (FPA) nas eleições de 2018. Nos bastidores, os próprios apoiadores do governador Sebastião Viana (PT) colocam os nomes de aproximadamente sete secretários de Estado, como virtuais postulantes das 24 cadeiras de deputados estaduais e das oito na Câmara Federal. Este fato pode vitimar os atuais parlamentares da base de sustentação da administração petista, repetindo o fenômeno que aconteceu com o Partido Ecológico Nacional (PEN), dono da maior bancada até 2014, mas que não conseguiu reeleger um único deputado após o lançamento de candidaturas de uma carrada de secretários.
Quem serão os candidatos? Bom, de acordo com pessoas ligadas à Frente Popular, alguns são bem conhecidos como é o caso de Lourival Marques, da Seaprof, que não quer mais cuidar de milho. Na bolsa de apostas aparecem ainda os secretários Gemil Júnior, da saúde; Henry Nogueira, da SPN; Glenilson Figueiredo, do Iteracre; Rafael, do ISE; o subcomandante da PM, Coronel Ulysses, além do secretário de segurança Emylson Farias, que disputará uma vaga de deputado federal, contando com ajuda preciosa de uma campeã em coordenação de campanhas ligada a área de segurança. Com certeza, faltarão votos para reeleição dos atuais aliados do governo na Aleac.
O que podemos garantir é que seguindo o exemplo dos seis deputados do PEN que perderam suas vagas para ex-secretários e apadrinhados do alto clero petista, o fulano da drogaria, o beltrano do boteco e o sicrano da padaria devem colocar a boca no mundo após amargarem uma derrota para os afortunados agentes públicos que contam com a força de suas pastas, a ajuda providencial dos cargos comissionados e o confortável apoio do chefe do Executivo. Portanto, senhores deputados de partidos nanicos, coloquem suas barbas de molho, economizem aqueles repasses extras e organizem suas bases, porque vocês podem ser vítimas da mesma máquina que faz seus olho$ brilharem.
Briga de governistas
Demonstrando insatisfação com a área de saúde do governo do Acre, o deputado Raimundinho da Saúde (PTN) vem reclamando constantemente dos gestores da Sesacre. Durante a sessão de terça-feira (25), o parlamentar chegou a sugerir que Gemil Júnior pedisse para sair do cargo. Segundo Raimundinho, o secretário e seu adjunto “não recebem sequer os deputados, muito menos a população”. As declarações do parlamentar coincidiram com a visita que o gestor da saúde fez ao Poder Legislativo. O secretário de saúde rebateu as críticas disparadas na tribuna da Casa e falou dos diversos problemas que enfrenta diariamente na condução da Secretaria de Saúde do Estado do Acre.
“Eu estou no governo, mas não estou à disposição do deputado Raimundinho da saúde, estou a serviço da população. O Fato é que o deputado Raimundinho é um dos mais atendidos na Sesacre, em todos os aspectos que possam imaginar. O acordo governamental existe, nós temos base de governo? Nós temos, mas precisamos tratar com a verdade. Quando o deputado ligou, eu estava trabalhando para resolver a questão da greve na saúde, eu não iria parar em nenhum momento e desrespeitar os servidores, tanto é que eu vim aqui agora, verificar a agenda que ele me pediu com três vereadores. A população sabe quem é Gemil e quem é Raimundinho da Saúde”, enfatiza o gestor.
É esperar os próximos capítulos desta contenda.
Denúncia grave
Não podemos deixar de divulgar uma denúncia grave do deputado Raimundinho da Saúde. Ele afirma que a unidade oncológica do Vale do Juruá não funcionou um único dia, e os equipamentos já estariam sendo encaminhados para Rio Branco. Com a alta incidência de casos de câncer na região, a decisão de retirar um atendimento que a cada dia se faz mais necessário, é um retrocesso. Ele alerta ainda para necessidade de firmar parcerias para garantir o funcionamento da unidade, destacando que campanhas de arrecadação foram realizadas no Acre, mas o dinheiro foi destinado ao “Barretinho”, hospital que trata pacientes de câncer no vizinho Estado de Rondônia.
Menos propaganda, mais segurança
Este é o lema do deputado governista Heitor Júnior (PDT), que sugere um remanejamento de 30% do orçamento do orçamento do Estado para atender as deficiências da área de segurança. O parlamentar destaca que uma das áreas que poderia passar por este corte seria a de mídia que atualmente gasta mais de R$ 14 milhões por ano com a divulgação dos atos oficiais da administração do governador Sebastião Viana (PT). Para Heitor, este é o momento de o chefe do executivo aparecer menos e priorizar os investimentos para garantir a segurança da população que sofre com a ação dos criminosos que invadem residências, espancam pessoas, levam veículos e bens de valor dos moradores.
Tirando pau da água
O tucano Luiz Gonzaga quer que o DNIT ajude a tirar os paus dos rios. Ele disse que conversou com o diretor de infraestrutura do órgão público para que providencie a limpeza dos rios e igarapés do Vale do Juruá. Gonzaga informa que recebe reclamações constates de ribeirinhos que querem tirar pau do rio para garantir uma navegação mais segura e sem riscos de afundar depois de bater e o pau entrar no barco. O tucano justifica que os paus são arrastados pra ao rio durante as grandes cheias. Dai a necessidade de fazer a limpeza. “A promessa é que no próximo ano, os trabalhos serão iniciados”, diz Gonzaguinha, o deputado que não quer os ribeirinhos sofrendo para tirar pau da água.
Brincando de fazer segurança
“Eu pergunto aos deputados da base até quando o governador vai brincar de fazer segurança pública no Acre? Ele está brincando com fogo e vai acabar se queimando”, disse Gerlen Diniz (PP), que criticou o governo por falta de políticas públicas na segurança. Diniz destaca que o governador estaria tentando culpar os agentes penitenciários pelo caos no presídio, mas os servidoras teriam ajudado a evitar um massacre, mesmo sem as condições adequadas de trabalho. “Eles trabalham sem armamento, sem colete, se quiser munição tem que comprar, não têm luvas para procedimentos”. Diante desta lista extensa de deficiências, parece que só o que funciona bem é a cozinha da Tapiri.
As preocupações de Jorge Viana e Petecão
Acredito que o povo do Acre, o Peter Pan, a fada Sininho e o urso Ted adorariam viver na terra do nunca dos senadores Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão (PSD). Enquanto a maioria dos políticos do Acre buscam soluções para o banho de sangue na guerra de facções criminosos no Estado, Petecão propõe o fim da contribuição sindical compulsória. Enquanto Jorge Viana contesta a proibição da prática da Vaquejada pelo Supremo Tribunal Federal, pelo placar de 6 a 5 — Petecão teme que os sindicatos usem o dinheiro em campanhas eleitorais, já Jorge Viana acredita que os ministros não têm conhecimento do que é vaquejada. Nobres representantes, o povo clama é por segurança de qualidade.
Brincadeira de mau gosto
Uma brincadeira do senador Sérgio Petecão causou revolta de políticos do bloco de oposição. O prefeito Vagner Sales (PMDB) foi um que reclamou da postura do parlamentar no episódio da rebelião no complexo penitenciário de Rio Branco. Petecão teria usado um grupo de WhatsApp para postar um áudio que fazia um resumo irônico dos acontecimentos durante o confronto de membros de facções rivais e os agentes de segurança, inclusive relatando o número de mortes como se fosse uma partida de futebol. Pela seriedade que envolve o assunto, um parlamentar que ocupa o cargo de senador da República deveria agir com mais prudência para evitar exposição negativa e desnecessária.
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