A rebelião registrada na última quinta-feira, 20, no complexo penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, terminou com quatro pessoas mortas. Com isso, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) precisou desembolsar R$ 11 mil para custear os funerais dos detentos assassinados.
A informação, que chegou ao portal através de um servidor do órgão e foi confirmada pelo Instituto que, nesta quarta-feira, 25, informou os valores. Dois desses detentos mortos tiveram os corpos encaminhados ao interior do estado, o que aumentou ainda mais os valores dos cortejos e das urnas mortuárias.
Vítimas da rebelião, Antônio Carlos Alves da Rocha Filho, Benevenuto Lima, Edson Silva de Almeida e Cleidson Silva de Sousa, morreram dentro do presídio, exceto Cleidson, que chegou a ser transferido para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), na mesma noite, mas não resistiu aos ferimentos.
A confusão ocorreu nos pavilhões J, K e L, nas dependências do maior complexo prisional do Acre. Mais de 30 pessoas precisaram de atendimento médico. Foi preciso, durante a rebelião, que homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE) intervissem para evitar que a situação se alastrasse por todo o presídio. Além dos próprios presos, agentes penitenciários foram feitos reféns.
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