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Legado de Miguel do Varejão, Restaurante Três Meninas se revela como potencial turístico no Acre

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Quem não conhece precisa conhecer. Três Meninas é um lugar gigantesco – tem mais de 80 mil hectares, mas a primeira vista parece aquele lugar que você um dia sonhou em conhecer. A grosso modo se resume num belo espaço para a prática do esporte pesque e pague, bom descanso, restaurante harmonizado com a natureza e um cantinho ideal para uma família passar bons momentos. Tanto que por apenas R$ 150,00 você se hospeda num dos chalezinhos da fazenda, com direito a farto café da manhã da fazenda.


E tem algo melhor que isso, acordar com o canto dos pássaros, olhar o sol nascer, abrir os braços e correr no meio da natureza?


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E até que tem. Melhor do que isso só começar cedo o dia para conhecer cada cantinho da Fazenda. A partir do café de Dona Marilena, a programação a programação ja pode ser montada.


Quem gosta de pescar, so precisa se dirigir a um flutuante e jogar o anzol na água. Não dá nem tempo abrir uma latinha de refrigerante ou cerveja que o peixe já corre com a isca. Você tem a opção de pesar, pagar e mandar preparar a sua refeição.


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Quem prefere a harmonia da natureza, tem a opção de uma caminhada por um bosque centenários, que pode ser feito a pé ou em uma carroça. É só pedir que a Marilena manda preparar a traia.


Quem quer manter a família unida, a opção é solicitar uma churrasqueira, uma meia dúzia de redes e se enfiar de baixos de bonitas e frondosas árvores que foram plantadas por Miguel. É tão incrível o local que com certeza você terá saudade quando terminar o piquenique.


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Diante das opções, sejam todos bem-vindos à fazenda Três Meninas. Veja a página no facebook.


Legado de Miguel do Varejão, Restaurante Três Meninas se revela como potencial turístico no Acre

Luciano Tavares


“Pra quem tem fé a vida nunca tem fim”. A frase de uma música da banda O Rappa transcrita em um banner na entrada do Restaurante da Fazenda Três Meninas, no KM-125 da BR-317, em Xapuri, traz à tona a memória empreendedora do empresário Miguel Fernandes, o Miguel do Varejão, falecido há oito meses.


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Com um misto de fé e determinação, Miguel e a esposa Marilena, conceberam um mega projeto numa área de mais de nove mil hectares com açudes, projetos piscicultura e um restaurante com chalés e espaço para lazer.


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Marilena Araújo, que viveu durante 36 anos com Miguel, diz que sente muita falta do companheiro já falecido

Em conversa com jornalistas de ac24horas, dona Marilena conta como tem sido um desafio de continuar a empreender sem a presença do esposo. Miguel é lembrado por ela a cada frase pronunciada como alguém que, “embora com pouco estudo trabalhou muito para chegar aonde chegou”.


Miguel sempre foi um homem reservado e, por isso, teve poucos amigos. Tinha uma característica: seus amigos eram selecionados não de acordo com a classe social, mas pela afinidade, independia de posses. “O Miguel sempre foi um homem bastante reservado. Nunca teve tantos amigos. Os amigos dele era selecionados. Ele nunca gostou de festas, mas era bem familiar. Não fazia acepção de pessoas. Tratava todos da mesma forma”, explicou.


Marilena Araújo, que viveu durante 36 anos com Miguel, diz que sente muita falta do companheiro já falecido. A falta, ela afirma, é grande demais. “Eu tinha 15 anos de idade quando nos casamos. Vivemos uma vida inteira praticamente. Hoje, tenho 51 anos de idade e ainda sinto falta do meu companheiro. Tivemos três filhos. Todos, graças a Deus, estão formados’’, pontua.


O homem da fartura


miguel-3-300x170Orgulhosa, Marilena Araújo enche a boca para dizer que Miguel sempre foi um homem de barriga cheia. “O Miguel sempre gostou de cozinhar. Ele gostava demais do que fazia. Tudo aqui o lembra. Sou grata a ele por nos ter deixado isso. Aqui, eu to com a mente ocupada, trabalhando, recebendo as pessoas”, fala visivelmente emocionada. Não chora a perda, mas lembra que muitas vezes disse a ele, em vida, que preferia morrer antes dele “porque não consigo viver sem a sua presença”.


“Se tinha uma coisa que ele foi era barriga cheia. Sempre gostou de tudo grande. Nada pequeno. Tudo com fartura para todos ficarem a vontade. Foi um homem incrível que fez história”, acrescenta.


Um homem admirável


A viúva diz que Miguel sempre foi um homem admirável. “O Miguel de verdade foi um homem admirável. Não fazia acepção de pessoas. Todos gostam dele, sempre foi humilde e trabalhador. Um verdadeiro exemplo para nós”, diz.


A Fazenda Três Meninas


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A Fazenda três meninas, idealizada pelo próprio Miguel, existe há 18 anos. Agora, depois de sua morte, funciona todos os dias, das seis da manhã até as 18h. Para Marilena é uma forma de manter Miguel vivo, pois “ele amava este lugar e tinha na alimentação das mais de 80 mil tartarugas o seu passa tempo preferido”, conta ao mostrar como são lindas as criaturas que Miguel colocou uma a uma dentro do enorme açude principal das Três Meninas.


“A Fazenda três meninas é uma maravilha. Quem vem pra cá tem muita paz, tranquilidade, um bom atendimento, comida boa e tudo mais. Todos são tratados da melhor forma possível”, discorreu a proprietária. Todos os dias são servidas variedades de comidas: galinha caipira, porco, carne bovina, peixe e uma das especialidades da casa: carne de tartaruga, que, a depender do gosto da pessoa, pode ser guisada, no molho branco, o filé ou sarapatel.


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Uma diária na fazenda custa R$ 150 para até três pessoas com direito a chalé com ar-condicionado, TV, frigobar, camas de casal e solteiro, área de lazer com deck, sinuca, redes, café da manhã, além do belo espaço arborizado e o “açude das tartarugas”.


Um negócio de família


A fazenda e o restaurante da Três Meninas são administrados pela própria família de Miguel: os três filhos e dona Marilena. “O Miguel sempre foi muito cuidadoso com as coisas dele. Sempre teve muito zelo com tudo o que ia fazer. Ele dava o melhor de si. É por isso que eu faço questão para cuidar de tudo”, afirma. “Quando a gente faz as coisas com zelo da certo. Temos um compromisso de fazer esse projeto dar certo. O Miguel batalhou muito e nossa família está dando sequência a esse empreendimento”, frisa.


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Fé, novos projetos e gratidão a Sebastião Viana


Marilena diz que pretende, futuramente, colocar mais chalés, já que a demanda é grande. Ela diz, ainda, que se falecido esposo tinha um sonho de instalar um posto de gasolina em frente à fazenda para dar mais comodidade aos clientes.


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Miguel era devoto de nossa senhora Aparecida. Araújo narra um acontecimento que, segundo ela, é muito forte para quem tem fé.


“Eu lembro que o Miguel teve um problema de saúde. O rins do Miguel paralisou. A médica disse pra ele que não garantia que ele ficaria vivo até as seis horas daquele dia. Ele apenas olhou pra mim e disse: ‘A nossa senhora está me dizendo pra mim não ter medo que ela vai me proteger’. Então isso é muito forte, algo grandioso”, narra.


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Foi depois desse milagre que ele construiu na fazenda uma capela em homenagem à Nossa Senhora.


Dona Marilena encerra lembrando o governador Sebastião Viana como amigo da família. Segundo ela, Viana sempre apoiou os projetos de Miguel. “Sempre foi uma pessoa muito atenciosa, amiga da gente. Nos deu muito apoio. Eu só tenho a agradecer ao governador”, conclui agradecendo.


Para reservar um dia maravilhoso na Fazenda, ligue (68) 3542-2017.


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