Subiu para quatro o número de detentos mortos em consequência da rebelião no presídio Francisco D’Oliveira Conde, na noite desta quinta-feira (20), em Rio Branco. A última morte aconteceu na madrugada desta sexta-feira (21), quando um dos feridos não resistiu e morreu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) quando recebia atendimento. No início da manhã informação desencontrada por equipes do PS fez o governo anunciar que seriam cinco mortes, mas o fato foi negado agora no início da tarde. Segundo a assessoria do Governo, uma pessoa morreu no PS vítima de arma de fogo, mas não era detento.
As ruas de acesso ao Huerb e do Instituto Médico Legal (IML) ficaram interditadas em decorrência das transferências dos detentos feridos e mortos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A liberação aconteceu ainda na madrugada.
A rebelião iniciou por volta das 18h30 de ontem nos pavilhões J, L e K. Ao todo, 20 presos foram encaminhados ao Huerb. Oficialmente, não foram reveladas as identidades dos mortos e nem dos feridos. O tumulto terminou por volta das 22horas. Dois agentes penitenciários foram presos sob suspeitas de entregarem armas aos detentos e dois também ficaram feridos, mas estão fora de perigo. Em várias partes do país ocorre disputa por território entre organizações criminosas.
Medidas emergenciais
O Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP) informou que as unidades penitenciárias da capital e do interior, tiveram a segurança reforçada para garantir a integridade física dos agentes, policiais e reeducandos. As visitas também foram suspensas até domingo (23).
A segurança nas unidades penitenciárias Francisco D’Oliveira Conde, Unidade Provisória 04 (UP-04) e Antônio Amaro foi reforçada com o emprego de militares que estavam de sobreaviso. Revistas em celas, que já são procedimentos de rotineiros, estão sendo realizadas em todos pavilhões de todos os complexos.
O secretário de Segurança Pública, Emylson Farias comentou que vários policiais estão nas ruas para garantir a segurança da população.
14 mortes em menos de 24horas
Em menos de 24 horas foram confirmadas 13 mortes em Rio Branco. Quatro delas em decorrência da rebelião no FOC e nove foram execuções em vários bairros. Duas cabeças foram encontradas sem os corpos.
Briga de facções
Farias revelou que a onda de execuções registrada tem ligação com a briga entre duas facções rivais. O estopim aconteceu na noite de terça-feira (18), quando ao menos 25 criminosos de um grupo organizado armaram uma emboscada para matar presos do semiaberto que chegavam na Unidade Prisional 4 (UP-4). Quatro pessoas foram feridas e apenas um criminoso preso.
No dia seguinte o governo acionou 500 homens do Exército. Outra medida foi liberar os 380 presos do semiaberto da “Papudinha” até esta sexta-feira (21).
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