Nem um passo sem uma posição do senador Gladson Cameli

O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) tem dito que desencoraja qualquer discussão sobre a escolha do candidato ao governo do Acre pela oposição em 2018, sem antes ouvir o que decidiu o senador Gladson Cameli (PP), se disputará ou não o Palácio Rio Branco. É uma posição correta e ética. Acrescenta que um debate sobre o assunto somente teria sentido se Cameli, que é a candidatura natural a governador pela sua votação para o Senado, não quiser encarar o desafio. Márcio (foto) assegura sempre que da sua parte já tem decisão tomada e amadurecida: candidato a senador. E em cima deste projeto trabalhará dentro do seu partido. O jogo principal de 2018 vai acontecer a partir da movimentação do Cameli.

Na hora de ajudar, nada
Não conheço – se estiver errado alguém me emende – não vi nenhum deputado federal ou senador destinando recursos para aparelhar a Polícia Militar com mais carros, motos, e outros equipamentos para seu melhor desempenho, enquanto isso, a estrutura da Segurança definha.

Não meçam por está régua
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) não eleger o filho vereador de Rio Branco não é régua para desdenhar da sua candidatura a senador. O candidato será ele. O senador Sérgio Petecão (PSD), na eleição anterior não elegeu Fernando Melo e seu anão Montana. A sua irmã Lene Petecão também perdeu. Lene só veio se eleger nesta eleição. São coisas distintas.

Sem desculpa
A prefeita eleita Marilete Vitorino (PSD) terá que começar mostrando trabalho e fazendo tudo o que cobrava do prefeito Rodrigo Damasceno (PT) durante a sua campanha. E pelo que se sabe deverá pegar uma prefeitura arrumada, Rodrigo errou na estrategista política, mas não foi um gestor desastrado.

Correndo contra o tempo
O prefeito eleito de Manuel Urbano, Tanízio de Sá (PMDB), já correu para Brasília na busca de recursos, porque, este sim, pegará uma prefeitura falida e sucateada. As máquinas e os carros da prefeitura estão quebrados. “Não tem um roçadeira na prefeitura”, queixa-se.

Sem ingerência política
O superintendente do INCRA, Eduardo Ribeiro, parece que conseguiu em pouco tempo se firmar como um bom gestor e maleável. O termômetro é que não se escutam queixas por parte dos políticos do PT, que por mais de 10 anos estavam comandando o órgão.

Erro primário
O deputado Antonio Pedro (DEM) cometeu um erro primário em política, o de achar que conseguiria eleger o filho Ailson Mendonça (DEM) a prefeito de Xapuri sem montar uma aliança com PSDB e PMDB, cujos dirigentes queixam-se ter sido o parlamentar intransigente.

É o que o Jorge Viana disse
Em recente entrevista o senador Jorge Viana (PT) alertou que os novos prefeitos devem começar as suas administrações com o pé no freio, cortar cargos de confiança, colocar assessores competentes, não contratar novos servidores e economizar, ou afundarão.

Este foi o mal
O mal de alguns prefeitos que estão repassando as prefeituras quebradas foi que, no início do mandato entupiram estes órgãos de parentes e afilhados, gastaram além do teto do caixa municipal, e com isso levaram as prefeituras à falência, mal pagando os servidores.

O primeiro passo
Acho prematuro se colocar no debate no momento a candidatura de governador, que vai acontecer em 2018. Mas considero que o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) tem razão: nenhum passo deve ser dado antes do senador Gladson Cameli (PP) se manifestar sobre o assunto. É a bola da vez.

Não se sabe como chegará
Outro componente da eleição de 2018 que não poderá ser avaliado agora é que não se sabe como chegará a administração e a popularidade do governador Tião Viana, que hoje atravessam dificuldades devido à crise econômica e faz uma gestão inferior à do primeiro mandato. Como ficará a economia nos próximos dois anos? É cedo para uma análise final.

É de quem se pode esperar
Roberto Duarte, Emerson Jarude e Lene Petecão são vereadores de quem se esperam posições independentes da prefeitura, não votando pelo sino da base do prefeito Marcus Alexandre. É bom o contraditório, sem ele, política vira um convescote oficial, uma gelatina inodora.

Não está morto
Há dentro da equipe do prefeito Marcus Alexandre quem defenda que permaneça o vereador Artêmio Costa (PSB) como presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, pelo seu bom relacionamento institucional com a prefeitura. É um jogo com as cartas ainda na mesa.

Fazer de imediato
Existe informação segura que dentro da prefeitura de Brasiléia há uma grande bagunça funcional, gente com três contratos. A prefeita eleita Fernanda Hassem (PT) tem que tomar as medidas duras no início de mandato, se ficar protelando para depois se complicará.

Apostando no fracasso
Os adversários do prefeito Ilderley Cordeiro (PMDB) não apostam muito que não assuma o mandato por causa dos recursos que pedem seu impedimento, mas apostam que, a sua administração será um desastre. Estamos bem pertos de saber se isso é ou não verdadeiro.

Tomou gosto
A impressão primeira era que a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) ia cumprir um mandato apenas para atender a uma vontade do pai, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, mas deslanchou, é uma parlamentar atuante no Juruá e poderá postular um novo mandato.

Bem menos apoio
Quando foi prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos tinha o governo estadual sem a crise econômica, podendo fazer gordas parcerias financeiras. Ainda assim não decolou. Nesta segunda gestão pegará uma crise econômica e o padrinho governo estadual quebrado.

Uma prefeitura sem problemas graves
O prefeito eleito de Capixaba será outro a não ter como colocar a culpa no prefeito Vareda para não trabalhar. Vareda pode ser um ignorante no trato com as pessoas, mas é honesto e vai entregar a prefeitura sem rombos e bem melhor do que recebeu do seu antecessor.

Caveira de burro
Os últimos prefeitos de Acrelândia ou foram presos ou tiveram sérios problemas com a justiça. O novo prefeito Caetano (PSB) terá a missão de desenterrar a caveira de burro do município. Um dos raros que não deixou aquela prefeitura com problemas foi o Tião Bocalon.

Sem muitas mexidas
Não esperem muitas mexidas no primeiro escalão do prefeito Marcus Alexandre, que vem dando conta do recado. E até mesmo porque todos os partidos, de uma forma ou de outra, já estão representados com indicações em cargos na prefeitura. Não precisa de muitos ajustes.

Muito dedicado
A Saúde é uma das pastas mais complexas de qualquer governo. Existem problemas pontuais que não foram resolvidos pelo secretário Gemil Junior, com a fila e a demora no tempo de exames, fila da cirurgia, mas não se pode lhe debitar a omissão. É esforçado na solução dos problemas.

A ronda é necessária
O setor de inteligência na polícia é essencial nestes novos tempos de era digital, mas não se pode deixar de lado o trivial como a ronda nos bairros, porque os carros e motos circulando sempre são um fator de inibição. Só que para isso a PM tem de recuperar a sua frota.

Por baixo do pano
Mesmo tendo enfrentado problemas jurídicos próximo da eleição, ainda assim o ex-prefeito Nilson Areal deu uma boa ajuda ao prefeito eleito Mazinho Serafim (PMDB) nos bastidores.

Pagamento zero
Falando no prefeito eleito Mazinho Serafim (PMDB) o credor que quiser receber da prefeitura de Sena Madureira se habilite agora enquanto o Mano Rufino é prefeito, o Mazinho já anunciou que não pagará ninguém e quem quiser receber que busque o aval da justiça.

A velocidade de um jaboti
O secretário de Pequenos Negócios, Henry Nogueira, é desconectado do tempo e dos fatos políticos. Depois de um mês que a justiça arquivou por falta de provas uma acusação contra o governador Tião Viana, por uso de dinheiro desviado da Petrobrás, foi que organizou uma reunião dos beneficiados pelos programas de sua secretária, para um ato de solidariedade ao governador. É o tipo de manifestação que teria sentido se tivesse sido feita no dia em que foi anunciado o arquivamento do caso, no máximo um dia depois. Ficou um ato sem mais o mínimo sentido, perdido no espaço e no tempo. O Henry tem a velocidade de um jaboti. É como chegar no cinema depois do filme terminado.