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Gêmeos grudados pela cabeça são separados após cirurgia delicada

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Procedimento para separação e reconstrução dos crânios teve início na última quinta-feira (13), no Centro Médico Montefiore, e durou 27 horas


Anias e Jadon McDonals eram grudados pela parte de cima da cabeça e corriam sérios riscos de complicações médicas
Facebook/ Nicole McDonald/ Reprodução


Anias e Jadon McDonals eram grudados pela parte de cima da cabeça e corriam sérios riscos de complicações médicas

Depois de 27 horas de uma cirurgia delicada, dois irmãos gêmeos siameses puderam ser separados. Anias e Jadon McDonals, de apenas um ano, eram grudados pela parte de cima da cabeça.  O procedimento teve início na última quinta-feira (13), Centro Médico Montefiore, em Nova York, com 16 horas sendo necessárias apenas para a separação. A reconstrução da região foi finalizada na sexta-feira (14), após 11 horas.

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Todo o processo foi liderado pelo Dr. James Goodrich, considerado o maior especialista das cirurgias de separação de crânio, de acordo com o site da CNN. A operação de Anias e Jadon foi a sétima e mais longa realizada pelo médico.


Mãe dos meninos, Nicole McDonald afirmou que cirurgia não mudou a forma como ela vê os filhos
Facebook/ Nicole McDonald/ Reprodução


Mãe dos meninos, Nicole McDonald afirmou que cirurgia não mudou a forma como ela vê os filhos

“Agora, eu percebi que sempre os vi separados porque vê-los assim não é nada diferente para mim”, escreveu a mãe das crianças, Nicole McDonald, em sua página no Facebook. “Eu os amo demais. Agora é hora de seguir em frente em mais um capítulo de nossas vidas. Estou pronta para lutar e sei que vocês também estão. Obrigada Dr. Goodrich, Dr. Tepper, Kamilah, Martine, Dr. Kahana, Dr. Mann e todos do Montefiore. Suas mãos realizaram um milagre hoje.”


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Os próximos dias são os mais importantes para a recuperação dos meninos, que estão sujeitos a inchaço cerebral e acidente vascular cerebral. Ainda não é possível saber como o organismo reagirá ao procedimento nos próximos meses. Apesar da cirurgia delicada, mantê-los unidos também não era uma boa opção. De acordo com estudos, 80% dos gêmeos unidos pela cabeça acabam morrendo por complicações médicas por volta dos dois anos de idade se não separados.


Fonte: Saúde – iG


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