Passa a impressão de ser masoquista político
O deputado federal Alan Rick (PRB) apanhou do militante ao dirigente maior do PT quando votou a favor do impeachment da Dilma. Foi chamado de “golpista” e outros adjetivos do gênero. Continuou na FPA apoiando o PT, na eleição de Rio Branco, mesmo sendo vaiado nos atos em que se fez presente. Ao votar agora a favor da PEC que fixa um teto para gasto dos poderes, que busca o equilíbrio fiscal, voltou a ser alvo de pancadaria dos petistas na rede social. “Traidor” foi o menor elogio (sic) que recebeu. E nas duas situações votou certo. O Alan Rick ainda não se tocou que acabou o seu clima na FPA? Não tem que estar se humilhando para procurar secretários do governo para justificar suas votações. Ele é visto na cúpula petista como não confiável? E ainda, com toda a execração, permanece na FPA?. A única dedução a que se pode chegar é que o Alan sente prazer em ser criticado. Uma espécie de masoquismo político, só pode ser isso! Vive sendo enxotado da FPA pelos petistas e continua como se nada estivesse acontecendo. Está traçando um caminho político futuro muito difícil: não é visto como confiável pelo PT e nem pela oposição. A porta da FPA é a serventia da casa.
Larga tudo e vai ministrar
A informação que chegou à coluna por um aliado do deputado federal Alan Rick (PRB) é que ele só continua na FPA para atender o Pastor da IBB, Agostinho Gonçalves. Se é para atender ao Pastor Agostinho, larga a política, vai ser Pastor e, passe a se dedicar à religião. É melhor.
Mais força que toda a oposição
O senador Jorge Viana (PT) foi um dos principais críticos do impeachment da Dilma e defensor do “Fora, Temer”. Mas parece que com o petismo fora do poder, continua com mais prestígio no governo Temer de que bancada federal da oposição junta. Só se vê notícia dele liberando dinheiro. Lembra no governo FHC, em que conseguiu mais grana aos seus do que a oposição.
Desce do tamanco, petecão!
O senador Sérgio Petecão (PSD) teve participação importante na vitória do André Maia (PSD) a prefeito de Senador Guiomard. Isso é certo. Mas mude a prosa de dizer: “eu elegi o André”. Coisa alguma. O André não foi tirado do zero, perdeu por pouco a eleição anterior para prefeito e tinha nome. Menos, Petecão, menos!
Deduragem familiar
O ex-deputado Gilberto Diniz acusa o primo e deputado Gehlen Diniz (PP) de ter sido o dedo-duro de que ele estava comprando votos na última eleição em Sena Madureira. Sua prisão revoltou a família. Foi uma prisão injusta: se tem o comprador tem que ter o comprado, e este não apareceu nos autos. O certo é que o clima não está bom para o Gehlen na família Diniz.
Nomes declarados
O senador Sérgio Petecão (PSD) e o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) foram os dois nomes da oposição que até aqui se declararam que serão candidatos às duas vagas do Senado, em 2018. Pelo PT, o senador Jorge Viana é outra candidatura certa. O resto é só especulação.
Política com amadurecimento
O Márcio Bittar (PSDB) agiu como um político maduro ao prometer conversar com os deputados Luiz Gonzaga (PSDB) e Major Rocha (PSSDB), para apurar as arestas entre ambos no partido. A briguinha que estavam travando era uma política pequena e desagregadora.
É muito simples
A PEC que estabelece um teto de gastos para os poderes é democrática porque iguala a todos. O governador ou o prefeito só vai poder gastar o que tem em caixa. Acaba com a patifaria de se gastar irresponsavelmente e quebrar governos e prefeituras. O resto é conversa fiada.
A segurança só é lembrada na crítica
Quase todos os carros e as motos estão quebrados, coletes vencidos, a população em pânico com um assalto atrás do outro na cidade, e não se vê um deputado federal e um senador destinando emendas para a Segurança. Talvez, por não dar voto. A população tem sim o direito de criticar o falido sistema de segurança, menos os políticos da bancada federal.
Não crê que será candidato
O senador Sérgio Petecão (PSD) comentou com amigos estar descrente com a candidatura do senador Gladson Cameli (PP) ao governo, em 2018, que pela lógica da votação obtida é a bola da vez. Petecão acha que Cameli não está trabalhando como quem quer disputar o governo.
Pega o último banco
O argumento usado ontem por um importante petista sobre a eleição à presidência da Câmara Municipal de Rio Branco foi a seguinte: “tem que de ser o vereador Manuel Marcos, o Eduardo Farias está chegando agora querendo pegar a janela do ônibus, tem de começar na traseira”.
A história do partido que encolheu
O PT sofreu na eleição municipal a sua maior derrota nas urnas dos últimos tempos. Para se ter uma idéia, em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, em 2012 saiu de 80 prefeituras para apenas 7 em 2016. Não vai demorar e o petismo ficará restrito ao Acre. E à Capital.
Coisas mais importantes
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, deveria estar se preocupando com os pepinos que estão em apuração no TCE e de outros que vão surgir no MPF, após deixar a prefeitura. É mais importante buscar solucionar, porque sem isso não poderá ser candidato a deputado estadual.
Será monitorado com lupa
Uma das metas da oposição em Xapuri,além de fiscalizar as ações do prefeito Bira Vasconcelos (PT) será ficar de olho nas vendas que um agregado do deputado Manoel Moraes (PSB) vai querer fazer para a prefeitura. “Estamos de lupa”, disse um parlamentar oposicionista.
Dispensa por telefones
Parlamentares que perderam na última campanha estão dispensando seus assessores. O argumento é economizar para “pagar dívidas”. Deveriam ser pelo menos mais éticos, a dispensa está sendo feita por telefone de forma abrupta. Poderiam comunicar pessoalmente.
Acordo do passa a mão na cabeça
Chega a informação de que o prefeito eleito de Epitaciolândia, André Hassem, teria apoiado o prefeito eleito Tião Flores (PSB) para em troca varrer para debaixo do tapete o que encontrar de errado. Fica o espaço ao Flores, para explicar se houve ou não o acordo de campanha.
Primeira da lista
Caso o pleno do TJ acompanhe a posição do MP de liberar a “CPI da Venda de Casas”, a instalação terá que ser feita de imediato pela mesa diretora. Um deputado da oposição me disse ontem que o primeiro nome a ser convocado é a Chefe de Gabinete do governo, Márcia Regina. Sabe que haverá veto da majoritária base do governo, quer criar um fato político.
Uma puxa a outra
A “CPI da Venda de Casas” sendo liberada, a “CPI da BR-364” também seguirá o mesmo caminho. A oposição também tem um nome prioritário para chamar: prefeito Marcus Alexandre, que era diretor -geral do DERACRE, quando a obra foi executada.
Caldo de cultura
As duas CPIS serão um caldo de cultura para embalar os debates entre a oposição e a base do governo, porque são dois temas que geram muita polêmica. Parlamento é para debates.
Com quem ficará, o Raimundinho da Saúde ?
Com a anunciada greve dos funcionários do sistema de Saúde na próxima terça-feira, uma pergunta ficará no ar: de que lado ficará o deputado Raimundinho da Saúde (PTN), com a categoria ou com o governo? Na próxima terça teremos a resposta.
Desde que cumpra o que dita a lei
Desde que os servidores da Saúde deixem o percentual de atendimento exigido em lei, a greve é um direito do trabalhador quando cessa o diálogo com a categoria. Nada do outro mundo.
Caiu em desgraça
O presidente Lula caiu em desgraça política e, dificilmente, terá condição jurídica de disputar a presidência em 2018. Ontem, pela terceira vez virou réu em um processo da Lava Jato.
Fim de um reinado
Toinha Vieira (PSDB) e Nilson Areal (PSL) vinham se alternando como as maiores lideranças da oposição e da FPA em Sena Madureira. Toinha vem engatando uma derrota atrás da outra. Perdeu de novo nesta eleição. Areal está condenado e também saiu mal da eleição. É o fim de dois antigos reinados.
Caindo pela tabelas
Os atuais prefeitos estão contando os dias para deixarem o mandato. Para tentar pagar o décimo terceiro dos funcionários dos quadros estão acontecendo demissões em massa dos chamados terceirizados e sem quitar os seus salários. E ainda assim, muitos prefeitos passarão os cargos sem conseguir fechar a folha do mês. É o triste fim de uma das piores safras de gestores dos últimos tempos. Raros escaparam. Uma coisa é certa: ninguém sentirá a falta.
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