O eleitor ainda não digeriu os resultados das eleições municipais deste ano e já tem que assistir os caciques da oposição trocando farpas. Tião Bocalom, do Democratas, em carta publicada em sua rede social, acusa o deputado federal Major Rocha, do PSDB, pela retirada do seu nome para concorrer ao cargo de prefeito na capital nas eleições deste ano. Em resposta, o deputado federal Major Rocha lamenta a avaliação “precipitada de Bocalom” e diz que ele [o democrata] é quem possui histórico de não cumprir acordo nas eleições.
“Minha vontade de derrotar o PT aqui na capital, e ser candidato, era imensa! Eu achei que agora era a hora”, , diz Bocalom aos seus eleitores.
Sem dizer que esse foi um erro de estratégia da candidata do PMDB, Eliane Sinhasique, durante o horário eleitoral gratuito, Bocalom afirma que uma vez candidato, exploraria muito a amizade do Marcos com os caciques petistas “colocando 13 em sua testa, além dos escândalos da Petrobras e outros” acrescenta.
Na carta, Bocalom detalha todos os passos construídos para lançar seu nome novamente como candidato nas eleições deste ano, inclusive, o convite feito pelo deputado federal Silas Câmara (PSC-AM) – esposo de Antônia Lúcia – para ele ser candidato em Rio Branco.
“O próprio dep. Federal Silas Câmara me convidou a lançar o meu nome aqui em Rio Branco uma semana antes de ele lançar o seu como prefeito de Manaus – eu disse a ele: precisamos esperar o PSDB definir pela retirada da candidatura do Francineudo, para aí sim, os trazermos para dentro do grupo e lançarmos nossa chapa”, comentou.
Bocalom segue sua análise afirmando que a decisão de lançar Francineudo como candidato a vice de Raimundo Vaz saiu nos minutos finais quando nem ele e nem o partido poderiam articular uma coligação com maior tempo de TV.
“No dia em que o Rocha declarou apoio à candidatura do Raimundo Vaz eu estive em seu gabinete em Brasília. Falei com ele e a Antônia. Disse que se eles não me apoiassem eu iria apoiar a Eliane. Saí da reunião achando que com a chegada do PSDB no grupo, iríamos, pelo menos, discutir entre o meu nome e o do Raimundo. Menos de duas horas depois, abro o ac24horas, e lá estava a matéria com o dep. Major Rocha declarando apoio ao Raimundo Vaz”,descreveu.
Como bom professor de matemática, Bocalom finaliza sua justificativa aos eleitores apresentando os números do resultado final das eleições. A diferença de 18,6 mil votos pró Marcos Alexandre para o democrata, “jamais foi vista nas últimas eleições”. Ele ainda destaca que, o candidato que em tese o substituiu, Raimundo Vaz, obteve apenas 4,84% dos votos. “Tirem suas conclusões”, concluiu.
O outro lado:
O deputado federal Major Rocha (PSDB) que está no Paraguai representando o Congresso Nacional, disse por telefone à reportagem que nunca fez qualquer tipo de acordo com Tião Bocalom para ele ser candidato a prefeito. “O que ele queria era um atalho, sempre disse que o caminho correto para construção de sua candidatura era a Executiva Municipal do partido a quem empoderamos nessas eleições” esclareceu o deputado.
Rocha lamentou que Bocalom esteja encontrado nele justificativas para seus próprios erros. Acrescentou que o DEM sequer conseguiu articular uma chapa e foi mais duro ao declarar: “quem tem histórico de não cumprir acordos é ele que garantiu a executiva nacional do PSDB em 2011 que seria candidato a prefeito e apoiaria o Márcio Bittar em 2014 para governador. Não cumpriu esse acordo”, concluiu Rocha.
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