As lições de moral não assimiladas pelos candidatos do PT

Bom dia! Boa tarde! Boa noite!

Essa história de política nova é conversa para boi dormir. O poder da máquina pública e a força da estrutura financeira dos grandes partidos, sempre farão a diferença em qualquer eleição. Um exemplo disso é a briga entre a candidata derrotada à prefeitura de Cruzeiro do Sul, Carla Britto (PSB) — apadrinhada pelo PT — e o prefeito eleito Ilderlei Cordeiro (PMDB) — ungido por Vagner Sales — que após a eleição continuam trocando acusações de compra de apoio político.

As lições de moral que os cardeais da Frente Popular tentaram passar com as denúncias de compra de apoio político por parte do PMDB não foram assimiladas pelos petistas. Que o diga o presidente da executiva municipal do PSDC em Cruzeiro do Sul. O dirigente afirma que tem uma gravação comprometedora de Carla Brito negociando cargos e dinheiro em troca de apoio na disputa eleitoral que comprovou a força política de Vagner Sales.

O trecho de gravação divulgada não chega a ser uma prova contundente das acusações de corrupção eleitoral contra a candidata do PSB, mas o dirigente do PSDC afirma que as declarações bombásticas ainda estão guardadas. Estranhamente, o candidato Ilderlei Cordeiro não usou a gravação durante a campanha eleitoral. Ele continua afirmando que debateu propostas e sua intenção não era tentar denegrir a imagem de qualquer candidato.

Outro fator interessante é que a candidata derrotada faz afirmações como se tivesse acesso a informações privilegiadas de possíveis decisões da Justiça Eleitoral. Ela assegura, categoricamente, que Ilderlei Cordeiro não assume o cargo de prefeito que cairá no seu colo via tapetão. A ironia é que neste caso, o responsável pela queda da oposição seria Major Rocha (PSDB), ferrenho opositor do FPA, que entrou com ações e fez diversas denúncias contra o PMDB.

O PT já pode pedir música no Fantástico

O que é isso, rapaz? O PT perdeu a terceira eleição consecutiva em Cruzeiro do Sul e já pode pedir música no Fantástico. O general de brigada, como se autodenomina Vagner Sales, considerado pelos adversários como o maior articulador político do Vale do Juruá, usou todo seu repertório para driblar as investidas dos irmãos Viana, exímios utilizadores da máquina pública em favor de seu apadrinhados, impondo a terceira derrota consecutiva ao poderoso PT.

Na primeira contenda, Vagner Sales (PMDB) derrotou a candidatura de Zila Bezerra, que disputava a reeleição, a candidatura da Frente Popular que contava com a estrutura invejável do governo do Acre. No segundo confronto, Sales venceu o poderoso programa Ruas do Povo, a força política de Sebastião e Jorge Viana (PT) e a pulverização de obras em vários pontos do município. Agora, o Leão do Juruá desmontou a estratégia do “novo” que deu certo na capital.

A vitória de um projeto humanitário
Engana-se quem pensa que o deputado Heitor Júnior (PDT) precisou gastar rios de dinheiro para eleger a esposa, Elzinha Mendonça, como a vereadora mais bem votada da Frente Popular. Ela contou com a gratidão de centenas de portadores do vírus das hepatites e seus familiares que receberam total acolhimento da Associação dos Portadores da Hepatite Estado do Acre (APHAC), entidade presidida por Elzinha Mendonça, que ao longo dos últimos anos vem promovendo possibilitando o acesso ao tratamento da doença que tornou o Acre, proporcionalmente, o Estado com maior incidência de casos de hepatites virais no país. Esta não é a vitória de esquema financeiro, mas o reconhecimento de um projeto humanitário que vem sendo responsável pela cura de muitos acreanos.

Nosso líder maior é inocentado
Justiça foi feita. Enfim, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou a investigação da Lava Jato que tinha como alvo o governador Sebastião Viana (PT), e apurava a se o petista havia recebido propina do esquema de corrupção que atuava na Petrobas. Nosso líder maior é inocente. Eu nunca duvidei que este homem genial que transformou o Acre na capital mundial da economia sustentável, modelo para os EUA, Alemanha, China, França, Peru, Itália, Israel, Bolívia, Vietnã, Coreia do Sul, Cuba, Rússia e Marte, além de referência para união europeia – tinha envolvimento neste esquema famigerado de corrupção que quebrou a maior estatal brasileira. Quero ver ainda aquele delator golpista fazer ilações com o nome deste gestor que é exemplo para o mundo.