Mesmo preso, o prefeito do município de Plácido de Castro, Roney Firmino (PR) foi bem votado. Ele obteve 2.247 votos, 22,07% dos votos válidos e chegou a disputar o cargo com o candidato eleito, Gedeon Barros, do PSDB.
Roney Firmino foi preso na segunda fase da Operação Labor, desencadeada pela Policia Federal no Estado do Acre. Além dele, os prefeitos Tonheiro Ramos e Rivelino Mota também tiveram o direito de liberdade cerceado.
A segunda fase da operação foi denominada Melinoe – conhecida como a deusa dos fantasma na mitologia grega. Segundo a PF-AC, o nome faz referência ao crime cometido pelos prefeitos, que seria o pagamento de funcionários fantasmas. A PF-AC afirma ainda que os três prefeitos exerciam posição hierárquica sobre os demais membros nas prefeituras.
Firmino teve pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Estado e acompanhou as eleições no presídio Francisco de Oliveira Conde. Ele foi eleito em 2012 como prefeito de Plácido de Castro. Resta saber se terá o direito de pelo menos passar a faixa para o tucano Gedeon.
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