No Acre cumprindo agenda, o senador Magno Malta (PR-ES) comentou nesta quinta-feira, 29, a prisão do ex-coronel Hildebrando Pascoal. À época da prisão de Hildebrando, em 1999, Magno Malta, então deputado federal pelo PTB do Espírito Santo, esteve no Acre como presidente da CPI do Narcotráfico acompanhando as denúncias de envolvimento do ex-coronel com Esquadrão da Morte.
Hildebrando permanece preso, embora em idade avançada e com sérios problemas de saúde. A prisão do ex-coronel é questionada por diversos juristas. “Os processos que foram gerados disso, aí é o Judiciário. Não tenho conhecimento. Penso que o Judiciário vai cumprindo seu papel, eu não tenho como fazer opção por que tá preso, se cumpriu um terço da pena, se tá em regime semi-aberto, se vai pra regime semi-aberto, eu sei que havia muitos processos. E o final de um processo não dá fim no outro”, comentou o senador em entrevista à Rádio Boas Novas.
Magno Malta lembrou que à época esse “era o caso mais emblemático do Brasil, do deputado federal e coronel (Hildebrando Pascoal). Havia um grupo realmente de extermínio, uma coisa extremamente séria, verdadeira, comprovada, e se tratava dum deputado federal. Na época eu era deputado federal. Se tratava de um colega. Momento muito difícil, de muita ameaça”, completa.
Acompanhado da esposa, a deputada federal e cantora gospel Lauriete, o senador está em Rio Branco para fazer campanha para o candidato do PR à prefeitura de Rio Branco, seu colega de partido, Raimundo Vaz.
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