Conseguiu o quase impossível
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), conseguiu o que era quase impossível, o de dar quorum nas sessões durante o período eleitoral. Sempre foi comum nestes períodos se ter o “recesso branco”, uma combinação dos deputados para não comparecer na Aleac por causa da campanha política. E o mais importante é que não foi na base da ameaça do corte de pontos, mas dentro do diálogo. Não me lembro de outra legislatura onde o plenário da Casa continuou funcionando normalmente durante a eleição. Ponto para o presidente Ney Amorim (foto). Política se faz assim, com transparência total.
Conversa de trancoso
Charlene Lima, uma das organizadoras da campanha do candidato Mazinho Serafim (PMDB), disse que vê como desespero o boato que os aliados do prefeito Mano Rufino (PSB), que não decolou, soltam na cidade que a candidata Toinha Vieira (PMDB) passou do Mazinho.
Diferença folgada
Para Charlene Lima, a diferença do candidato Mazinho Serafim (PMDB) sobre a candidata Toinha Vieira (PSDB) é muito grande, impossível de ser tirada até domingo, porque não surgiu nem um fato novo. “aonde se chega o Mazinho é sempre maioria”, destaca Charlene.
Não hipoteca a escova
Quem me ligou ontem foi o ex-deputado Gilberto Diniz, para dizer que, a candidata Toinha Vieira (PSDB) hipotecou sua Fazenda para jogar 1 milhão de reais na campanha. Outro amigo riu da notícia: “a Toinha é tão mão fechada, que não hipoteca a escova de dente”.
Música no “Fantástico”
O senador Jorge Viana (PT) diz que seja o resultado que for a candidata a prefeita de Cruzeiro do Sul, Carla Brito (PSB), é a “revelação” da eleição municipal. Não discuto a “revelação”, mas o resultado não é tão misterioso assim: é mais uma balsa da FPA para Manacapuru. A terceira derrota seguida para prefeito. E o Vagner Sales com direito e pedir música no “Fantástico”.
Caminhadas recordes
Quem tem feito as maiores caminhadas nas campanhas de vereador é o vereador Manuel Marcus (PRB), puxado pela alegra deputada Juliana Correia (PRB). Lá o sistema é bruto, como são da Igreja Universal, ou votam no Marcus ou perdem a passagem para o reino do céu.
Mantendo a ponta
Quem vem mantendo a ponta, com uma campanha equilibrada é o candidato a prefeito de Manuel Urbano, Tanízio de Sá (PMDB), que se não houver uma reviravolta ganha a prefeitura.
Eleição se ganha nas urnas
Quando dá para os aliados reconhecerem que, a “coisa está feia” em Tarauacá para o prefeito Rodrigo Damasceno (PT) é porque deve estar. A candidata Marilete Vitorino (PSD) chegou muito bem na semana decisiva da campanha. Pode até perder, mas o clima é para vitória.
Mérito pessoal
Estava conversando ontem com uma das figuras mais importantes da oposição sobre a eleição na Capital. “O Marcus Alexandre deu uma de mestre ao deixar os medalhões do PT e a turma raivosa longe da sua campanha, e assim se descolar da péssima imagem do PT, não fosse isso não estaria bem”, avaliou.
Possível, mas não está fácil
Sobre a eleição ser decidida a favor do Marcus Alexandre (PT) no primeiro turno disse a fonte que, é possível que aconteça, mas que prefere crer que prevalecerá a lógica de que a campanha na Capital é disputada voto a voto e o segundo turno não está descartado.
A mancada da campanha
A oposição deu duas grandes mancadas na campanha: uma foi não dar espaço para o Tião Bocalon ser candidato a prefeito. A outra foi o PMDB recusar o Márcio Bittar (PSDB) vice da Eliane Sinhasique (PMDB). O Márcio Bittar faz apenas a campanha do filho e o Bocalon, eventualmente, aparece pedindo votos para a Eliane Sinhasique (PMDB).
Democracia capenga
Até o fechamento da coluna o candidato Carlos Gomes (REDE) estava barrado no debate de amanhã na TV-ACRE, entre os candidatos a prefeito de Rio Branco. Está apenas 1% atrás do candidato Raimundo Vaz (PR), que participará. É uma decisão tipo democracia capenga.
O maior responsável
Uma vitória do candidato a prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos (PT), se acontecer, pode ser debitada ao PMDB, que dividiu a oposição, mesmo sabendo que o seu candidato a prefeito Elivelton Menezes (PMDB), não tinha chance de vitória. Essa é a oposição que conhecemos.
Patifaria religiosa
Não encontro outra qualificação para os atos de Pastores evangélicos que levam candidatos a prefeito ou a vereador para dentro de suas igrejas para apresentar como “candidato da Igreja”, no que considero como assédio moral religioso, a compra de votos com a moeda da fé.
O jogo do dia
Claro que as pesquisas, os indicativos são no sentido de uma vitória da candidata a prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD). Mas é bom lembrar que eleição naquele município costuma ser decidida por fortes esquemas financeiros no dia. A PF podia espichar os olhos para isso.
Tião flores
O candidato do PSB aparece como favorito a ganhar a eleição para a prefeitura de Epitacioloândia. É o que escuto toda vez de amigos do município, inclusive, de petistas. Acham que a ala radical do PT do município cometeu uma burrada ao escorraçar o grupo do prefeito André Hassem.
Migram naturalmente
Com o prefeito Roney Firmino (PR) preso é natural que os votos que seriam seus migrem para a candidatura com maior chance de ganhar, a do tucano Gedeon Barros. Quem também se prejudicou com a prisão do Roney foram os seus candidatos a vereadores.
Conta de chegada
Na conta de chegada da direção do PSDB, nestes três dias que faltam para a eleição completam a vitória para a prefeitura de Brasiléia. “O PT se prepare para uma surpresa desagradável”, destacam os dirigentes tucanos.
Não está decidida
O senador Sérgio Petecão (PSD) não dê como decidida a favor do candidato André Maia (PSD) a eleição para a prefeitura de Senador Guiomard e,tampouco, menospreze a candidatura do Jorge Catalan (PP) e o prefeito James Gomes, que sabe armar como poucos a reta de chegada.
Formato amarrado
O formato do debate que será realizado amanhã na TV-ACRE deixa os candidatos engessados, sem um diálogo direto, com muito formalismo, não nutro esperança que será mais empolgante do que foi o da TV-GAZETA. Esperamos estar errados.
Eleição atípica
A eleição está fugindo de todos os padrões de outras campanhas. Não se vê ninguém distribuindo santinhos, colagem de cartazes, está prevalecendo mais a visita na casa do eleitor. Não se vê nenhuma campanha portentosa, que possa chamar a atenção pelos gastos.
Quem mais se favoreceu
Na disputa de vagas de candidatos a vereador quem mais se prevaleceu foi o candidato a vereador que já tinha uma base ou era muito conhecido, ficou mais difícil para o candidato novo, pelo pouco tempo para firmar a sua imagem nos bairros.
Não era o esperado
A aliança entre o PR e o PSDB, na Capital, desde o início se mostrou inviável, porque foi formada na base do improviso, do amadorismo, sem conversar com outros partidos na busca de uma aliança. O resultado negativo que o candidato a prefeito apresenta é o fruto disso
PCdoB
O PCdoB está todo empenhado em eleger o médico Eduardo Farias (PCdoB) a vereador de Rio Branco. É uma espécie de recuperação de culpa por não conseguirem lhe reeleger deputado.
Pouca coisa a fazer
Quem fez a campanha já fez. Nestes três dias que faltam é para dar uma sacudida, checar o planejamento do dia e nada mais do que isso. Os votos que eram para serem conseguidos já foram. O bom é que foi uma campanha curta, sem poluição visual, e sem sujeira nas ruas.
De muitos lances
O governador ganhou a primeira na justiça sobre o projeto que objetiva ter acesso aos depósitos judiciais. Foi negada a Liminar aos advogados do Telexfree, contra o governo usar o dinheiro dos investidores que está retido.. Não foi julgado o mérito. Esta é uma batalha que ainda vai parar no STF.
A reta final sempre é perigosa
Candidatura majoritária tem que ter um desempenho linear. E chegar afinada na reta final. Quem cresceu muito em Porto Acre foi o candidato Bené Damasceno (PROS) e tirou o favoritismo do candidato Daniel Nogueira (PP). Outro que cresceu aos pulos foi o Romualdo (PCdoB), no Bujari, onde reinava absoluta a candidata Zilmar Rocha (PP). Fiquem de olho em Porto Acre e Bujari. O panorama já não é mais o de até bem pouco. A reta final sempre é perigosa.
Agora é com as urnas
Que a eleição pela disputa da prefeitura de Rio Branco seria polarizada entre os candidatos Marcus Alexandre (PT) e a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) era esperado. O Marcus por ter sido um bom prefeito e disputar a eleição na máquina municipal, o que é uma vantagem. E a Sinhasique por ter construído a sua candidatura, a oposição não tinha um melhor nome para lançar. Todas as pesquisas estão apontando para uma vitória do Marcus Alexandre (PT). Faltam quatro dias para o eleitor confirmar ou não as pesquisas. Agora é com as urnas.
