Os deputados estaduais do Acre que realizam sessão ordinária três vezes por semana esvaziaram o plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na manhã desta quarta-feira (28). De acordo com assessores parlamentares, o motivo seria a campanha das eleições municipais que entra na em sua reta final e os parlamentares precisam intensificar esforços para ajudar seus candidatos.
Empenhados em fortalecer seus grupos políticos, os parlamentares estão sem suas bases eleitorais para marcar presença ao lado de correligionários candidatos que buscam mandatos de prefeito e vereador. Outro detalhe é que uma parte dos 24 deputados buscam eleger filhos, irmãos e esposas tanto na capital quando no interior para facilitar a busca pela reeleição em 2018.
Até o governador Sebastião Viana (PT) teve dificuldades para reunir o quórum necessário para aprovar o projeto de lei que autorizou o Poder Executivo usar 70% do dinheiro dos depósitos judiciais para pagar contas do Estado. Apesar de frisar que o projeto deveria ser aprovado em regime de urgência, o chefe do executivo foi obrigado a esperar pro duas sessões para votar a matéria.
Nas últimas semanas, outra questão bastante criticada é a realização se sessões solenes nos dias de quinta-feira, terceiro dia de sessão ordinária que os debates e votações dão lugar a homenagens diversas. Alguns deputados apresentaram proposta para realizar os atos solenes na sexta-feira, medida que não foi discutida pela maioria que não se posicionou sobre a questão.
Na manha desta quarta-feira, apenas os deputados Ney Amorim (PT), Eber Machado (PSDC), Eliane Sinhasique (PMDB), Jamyl Asfury (PDT) e Antônio Pedro (DEM) compareceram à sede do Poder Legislativo. Com quórum baixo na Aleac, Ney Amorim anunciou o cancelamento da sessão. “Apesar de ser candidata, eu não faltei a sessões no período eleitoral”, disse Eliane Sinhasique.
O deputado Jamyl Asfury disse que consegue separar os trabalhos legislativos das agendas de campanha. “A campanha eleitoral não tem prejudicado minha presença em plenário. As agendas políticas estão sendo realizadas em horários distintos ao trabalho no Poder Legislativo. Apesar do cancelamento da sessão, os trabalhos da Casa não foram prejudicados no período eleitoral”, diz Asfury.
Os trabalhos deverão voltar à normalidade após a votação do dia 2 de outubro, quando os deputados que tiveram apadrinhados derrotados retornam da tradicional balsa de Manacapuru, e os vitoriosos transbordam seus egos inflados nos corredores da Casa, animados com a possibilidade de facilitar o retorno ao Poder Legislativo nas eleições estaduais de 2018.
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