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TJ mantém prisão de prefeitos acusados de desviar dinheiro

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Não adiantou esbravejar nem fazer “cara feia”. Os desembargadores do pleno do Tribunal de Justiça do Acre reconheceram a legalidade na prisão dos prefeitos determinada pelo desembargador Roberto Barros e mantiveram Tonheiro Ramos (PT-Bujari), Rivelino Mota (PR- Santa Rosa) e Roney Firmino (PR-Placido de Castro) presos.


Os advogados compareceram à sessão do pleno certos de que iriam fazer a sustentação oral em favor de seus clientes e convencer os desembargadores de que a decisão monocrática de um deles teria sido arbitrária. Perderam, e de goleada. Além de não conseguirem a soltura dos acusados, ainda tiveram negado o direito de fazer o uso da palavra na sessão.

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Por 8 votos favoráveis, o pleno manteve a prisão dos prefeitos e afastou a possibilidade de contrariar a decisão que os colocou na cadeia.


Delação premiada
Relator do processo, o desembargador Roberto Barros, revelou em sua explanação á cerca do processo, que a prisão dos prefeitos foi pedida com base em provas materiais e em uma delação premiada prestada por um empresário dono de uma das empresas que atuou na fraude, preso na primeira fase da investigação.


Esse delator, segundo o desembargador, revelou como funcionava todo o esquema que desviou cerca de R$ 2 milhões dos cofres das três prefeituras.


Ainda durante as investigações, disse Barros, foram autorizadas escutas telefônicas e quebra de sigilo bancário.


Prefeito aliciou colegas
A investigação da PF, de acordo com o inquérito, descobriu que o prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, foi o primeiro a iniciar a operação fraudulenta.


Ele realizava licitações com as empresas vencedoras já definidas. Contratava serviços terceirizados de fachada e pagava pela mão de obra que não era executada. Depois, dividia com o dono da empresa e com leiloeiros o valor do contrato.


Assim, ele aliciou os outros prefeitos, que aderiram ao esquema e repetiram a fraude em suas gestões.
Ainda segundo a investigação da PF, o grupo estava prestes a desviar mais R$ 10 milhões das contas públicas aplicando o mesmo esquema fraudulento.


Reeleição ameaçada


Dos três prefeitos presos, apenas Tonheiro Ramos não é candidato á reeleição. Com a liberdade negada, Firmino e Rivelino terão muita dificuldade para garantir a reeleição.


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