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Servidora do Pronto Socorro é agredida por esposa de ex-detento

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Enfermeira Francisca, do Pronto Socorro, é agredida por esposa de ex-presidiário que foi alvejado na Sobral

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A esposa do ex-presidiário Anderson Cunha da Silva, de 52 anos – conhecido como “Buldogue”-, que sofreu uma emboscada na noite desta sexta-feira, 16, é acusada como uma das agressoras de uma profissional de enfermagem do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).


GUERRA DE FACÇÕES
Ex-presidiário “Buldoque” sofre emboscada na Baixada da Sobral

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Segundo testemunhas, Liliana Miranda, esposa de Anderson, estava aguardando informações sobre o estado de saúde do marido numa área interna do hospital quando foi orientada a se retirar e não atendeu ao pedido da servidora. Após ser novamente advertida, a mulher respondeu a funcionário agredindo-a no rosto e deixando hematomas.


Em conversa com o ac24horas, a enfermeira Francisca da Silva Oliveira, de 59 anos, diz que foi pega de surpresa e que só não ficou mais machucada porque outros servidores da unidade de saúde a ajudaram. “A filha dela quase que me agredia. Na hora da confusão, o cunhado dela me segurou e ela ficou me agredindo. Estou muito machucada na boca, nem consigo comer”, conta a trabalhadora.


Um boletim de ocorrências foi registrado na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), que fica no Centro de Rio Branco. O caso deve, a partir de agora, ser investigado. Procurada, a Secretaria de Saúde do Acre informou que recebeu com repúdio a informação sobre a agressão e que o caso também será integralmente apurado.


A servidora diz estar com medo de voltar ao trabalho. “Hoje eu nem quis ir ao hospital. Eles estava em 10 pessoas e tenho medo de algo acontecer comigo. Eu fui extremamente educada e acabei agredida. A Direção não me procurou, mas eles já disseram que vão apurar. Meus colegas de profissão estão temerosos também”, finaliza.


Atualização: 18h15min – Procurada pelo ac24horas, a esposa de Anderson Cunha, Liliana de Oliveira Miranda, de 38 anos, alega que estava nervosa e que em momento algum invadiu a sala onde estava o paciente. Ela diz ter sido maltratada pela enfermeira e por isso teria reagido de forma agressiva.


De acordo com Liliana, ela chegou ao hospital com a mãe de Anderson bastante preocupada em saber sobre o estado clínico dele e quando entraram na sala, foram expulsas pela servidora que usou a palavra “xô, xô daqui agora”. Quando já estavam saindo da sala, a técnica teria esbarrado em Liliana e puxado seu cabelo e isso teria a provocado a reagir indo as duas as vias de fato.


“É muito fácil julgar e acusar uma pessoa sem saber os detalhes do ocorrido. Não é de hoje que se ouve relatos de descaso por parte dos profissionais da saúde. A agressão realmente não é a melhor forma de resolver, porém, eu estava muito nervosa e queria saber sobre o estado de saúde do meu marido. Aquela servidora me expulsou da sala usando palavras pejorativas e em seguida esbarrou em mim e puxou meus cabelos, por isso reagi em minha defesa, agora está tentando se passar por vítima e indefesa sem pensar que ela também errou na situação”, ressaltou Liliana Miranda.


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