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Rocha vai pedir investigação da PF em denúncia que envolve seu nome ao crime organizado

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A investigação que, segundo a cúpula da Segurança Pública do Estado do Acre, durou uma ano para ser concluída, deflagrada na manhã de ontem (15) no estado, batizada como Êxodo, não identificou que, o irmão de Érika Cristina Oliveira Souza, ex-assessora parlamentar do deputado federal Major Rocha, é candidato a vereador com as bênçãos do Palácio Rio Branco. Edson Oliveira registrou-se no TRE-AC pelo PSL, um dos partidos que integram a Frente Popular do Acre.


A revelação foi feita pelo deputado federal Major Rocha (PSDB-AC), que convocou uma coletiva de imprensa na manhã de hoje, na sede do PSDB, na rua Alexandre Fahat, no bairro José Augusto para prestar maiores esclarecimentos sobre os fatos. Ele falou com relação a investigação do seu suposto financiamento ao crime organizado, o tucano vai pedir que o caso decline para ser investigado pela Policia Federal, com o acompanhamento da OAB e da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados.

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“Me parece um circo montado para envolver o meu nome nos recente atentados, pois estão investigando há um ano e não apresentaram nada” disse o deputado.


Rocha questionou ainda a falta de demais indícios por parte da Polícia Civil, como grampos telefônicos e outras provas que deem maior robustez às acusações imputadas contra ele. Para Rocha, o secretário Emilson Farias tem conduzido de forma política a estrutura da Secretaria de Segurança Pública e não seria nenhuma surpresa se comprovado o envolvimento político no caso.


“Todos os delegados que apresentaram o caso têm envolvimento político em campanhas” destacou o parlamentar.


O presidente do PSDB no Acre foi irônico ao comentar a fala dos delegados com relação ao Comando Vermelho. “Uma organização internacional, fazendo bingo ou sendo sustentado pelo salário de R$ 2.400,00 da assessora? Qual o motivo de tanta incompetência da PC? E depois, com uma investigação de um ano, como não conseguiram evitar os atentados?” questionou.


Rocha lembrou que a cúpula da segurança pública já tentou vincular seu nome à Operação Delivery e sobre a assessora, destacou que ela não tinha qualquer ficha policial até a data da prisão. Além disso, segundo o parlamentar, o marido dela nunca teve nada com o gabinete dele e apenas acompanhava Érika no trabalho de distribuir jornais.


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