Além de Tonheiro, os prefeitos Roney Firmino e Rivelino Mota, de Plácido de Castro e Santa Rosa do Purus, respectivamente, já haviam sido presos nas primeiras horas desta quarta. Os três gestores, além e assessores e servidores das prefeituras, são acusados de arquitetar e comandar um esquema para licitar, contratar e pagar serviços não prestados às prefeituras.
Após ganharem as licitações, essas empresas emitiam notas fiscais em valores altos para simular a prestação de serviços que nunca ocorreram. Ainda que fossem para pagar pessoal, as empresas jamais contratavam trabalhadores, fazendo sempre os saques dos valores junto aos bancos, o que, depois, era repassado em parte aos prefeitos.
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Segundo o delegado Frederico Ferreira, coordenador da ação, os crimes iniciaram em 2013 e a movimentação margeia os R$ 2 milhões. Foram apreendidas notas fiscais e relações de funcionários na sede de uma das empresas envolvidas. Os nomes dos presos não serão divulgados.
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