A fumaça que encobre Rio Branco desde o final de semana é produzida na própria capital acreana e em regiões adjacentes, informou o secretário de Meio Ambiente Edgard de Deus na manhã desta segunda-feira, 12. Diferentemente da cortina de fumaça que atingiu o Acre entre os dias 24 e 26 de agosto, que segundo o governo, com base em informações do Inpe, era proveniente do Mato-Grosso, de Rondônia, Amazonas e Bolívia.
O secretário acrescentou que no mês de setembro, a quantidade de queimadas locais aumentou de forma considerável por causa do período da seca.
Para coibir essa prática, órgãos ambientais com o apoio do Corpo de Bombeiros e do Exército estão em campo na Operação 07 de Setembro com 200 homens.
“Essa fumaça está sendo produzida aqui. Tem pouca coisa de fora. Tem muita queimada no entorno de Rio Branco, aqui em Rio Branco. Dada essa situação altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar e sem chuva, as condições ficam bastante críticas. Está muito seco. Às vezes um pequeno produtor coloca fogo numa hectare, acaba virando cem, porque perde o controle, tudo muito seco”, disse.
Por outro lado, segundo Edgard de Deus, a grande quantidade de queimadas “não tira o mérito do Acre de ser o estado que menos queima na Amazônia, 5% de todos os estados da Amazônia”, acrescentou.
A situação também é crítica em relação ao nível rio Acre, que em Rio Branco voltou a baixar e registra nesta segunda-feira, 1,37 metros, segundo a Defesa Civil.
Os institutos de meteorologia preveem chuva para a próxima quinta-feira, 15.