José Veronicio Marinho e a esposa Meury Muniz, receberam o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) no dia 5 de abril, quase 50 dias após o óbito.
Procurada pela redação do site, a Secretaria Estadual de Saúde (SESACRE) informou que o caso da criança segue em investigação e em processo de sigilo.
De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Técnico Científico (DPTC), Haley Vilas Boas, o laudo apontou como causa da morte, insuficiência respiratória aguda e ressaltou que o laudo foi enviado à Secretaria Estadual de Saúde do Acre (SESACRE) e também para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
“Nem a SESACRE, nem o Ministério Público, nem a Polícia me procurou mais para esclarecer nada ou nos dar um posicionamento. Na última vez que encontrei com a delegada, ela nos disse para ter paciência, e nós estamos tendo. O que não dá é para conviver com essa dúvida que nos assusta, quero ter paz”, disse a mãe, Meury Muniz.
Entenda o caso:
O bebê deu entrada na unidade com sintomas de virose e após fazer sessões de nebulização, a criança teve uma insuficiência respiratória aguda e morreu. Os pais alegam que durante a ministração dos medicamentos, houve negligência médica e esperam o findar da investigação para decidir se vão ou não dar entrada em um processo contra o Estado.
Em coletiva no dia 18 de fevereiro, o secretário de saúde em exercício, Kleyber Guimarães, informou que com base nos relatórios, ele descarta que houve negligência médica na morte da criança.