A categoria dos bancários anunciaram greve nacional por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, 6. No Acre, a categoria também aderiu a greve. Cerca de 50 bancários de bancos públicos e privados participaram da assembleia.
Nesta segunda-feira, 5, antes de deflagrar greve geral, a categoria realizará mais uma assembleia para avaliar uma contraproposta.
O presidente do sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, alertou que as pessoas que não buscaram atendimento na sexta-feira, 2, terão que esperar o término da greve. “Nossa greve começa na terça-feira (6), mas antes disso teremos um feriado regional na segunda-feira (5)”, lembrou.
A proposta apresentada pela Fenaban de 6,5% de reajuste no salário, na PRL e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 3 mil não cobre, sequer, a inflação do período.
Batistela destaca que a proposta representa perdas de 2,8% para o bolso do bancário. Para ele, a velha política do abono, aplicada nos bancos públicos do governo de Fernando Henrique Cardoso é ultrapassada e precisa ser enterrada. “Somente a força da paralisação será capaz de forçar os patrões a voltarem à mesa de negociação e apresentarem uma nova proposta”.
Reivindicações: As principais reivindicações da categoria são reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação, participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90 fixos para todos, além de piso salarial de R$ 3.940,24 e vales alimentação, refeição, 13º e auxilio-creche/babá no valor de R$ 880. As informações são de A Gazeta.
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