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Anvisa libera comercialização de achocolatado da marca Itambé

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a interdição cautelar do lote M4 do achocolatado Itambezinho, da marca Itambé, e liberou a venda do produto nesta segunda-feira (5). A autorização está publicada no Diário Oficial da União desta próxima segunda.


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O lote da bebida havia sido recolhido para averiguar se haveria relação entre a morte de uma criança e o consumo do produto no Mato Grosso. No entanto, de acordo com a resolução, José Carlos Magalhães da Silva Moutinho, diretor da Anvisa, aceita o o resultado de um exame divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), que apontou envenenamento no achocolatado ingerido pela criança e descarta erro do fabricante.


De acordo com publicação da Anvisa, a empresa Itambé Alimentos S/A não foi responsável pelo ocorrido e que a hipótese de contaminação decorrente do processo de fabricação do produto está descartada. Assim, com a publicação da resolução, o lote do produto poderá ser comercializado normalmente.


É de responsabilidade da Agência tomar medidas preventivas sempre que há casos de dúvida a respeito das condições sanitárias de alimentos, medicamentos, cosméticos e outros produtos. Assim, a interdição cautelar do lote mostrou-se necessária até o esclarecimento do caso.


Entenda o caso

A mãe informou que estava em casa com o filho, no Bairro Parque Cuiabá, quando a criança teria dito que estava com fome. Ela, então, deu-lhe uma caixinha de achocolatado. No entanto, o menino passou mal, desmaiando em seguida. A criança de dois anos deu entrada na Policlínica do Coxipó na tarde de quinta-feira (25), chegou a ser reanimado pelos médicos, mas morreu cerca de uma hora depois. O tio da criança, um adolescente de 17 anos, foi internado no Pronto-Socorro de Cuiabá. Ele deu entrada na unidade hospitalar vomitando muito.


Um inquérito civil foi instaurado pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) para apurar as causas da morte. O delegado da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá (MT), Eduardo Botelho, afirmou na quinta-feira (1º) que a morte do menino foi provocada por um veneno conhecido como carbofurano, que é utilizado para matar ratos.


Com isso, dois homens foram presos. José Negri, de 61 anos, que teria colocado veneno no produto para se vingar de um assaltante que estava furtando sua casa e comendo alimentos de sua geladeira; e também o assaltante Dewel de Resende Soares, de 27 anos, que vendeu o achocolatado para a mãe da criança, que acabou consumindo o alimento envenenado.


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