17h40m25s de 30 de agosto de 2002, o comandante do voo RLE 4823, Paulo Tavares, chama o Controle de Aproximação de Rio Branco, o APP-RB. Era o início de sete tentativas de pouso na pista do aeroporto internacional de Rio Branco, até a aeronave colidir contra o solo em voo controlado e seus destroços se deslocarem por cerca de 650 metros de distância. 23 pessoas perderam a vida na tragédia. Entre os tripulantes, a médica Célia Rocha foi uma das sobreviventes. Passados 14 anos da tragédia, ela relembrou o triste episódio em sua página do facebook.
“Hoje é um dia especial para mim, de total agradecimento à Deus pelo privilégio de me ter concedido uma nova vida há quatorze anos atrás, 30 de Agosto de 2002, quando do acidente aéreo”, escreveu.
“Que o pai maior abençoe à minha família, as criaturas maravilhosas que oraram por mim, e todas aquelas que estiveram permanentemente ao meu lado, numa assistência inconteste” , acrescentou Celia, em seu comentário pelas redes sociais.
Entre os que sobreviveram, o empresário João Gaspar (João Garapa) e Hasseni Cameli, foram os últimos a conversar no saguão do aeroporto com o então deputado federal Ildefonço Cordeiro, que morreu junto com a esposa Arlete Souza na tragédia. Ildefonço viajou ao lado da esposa e do vereador Luiz Maciel, que também foi vítima.
Entre os que deixaram de embarcar naquela tarde, estavam o ex-deputado federal Junior Betão e a ex-deputada Antônia Sales. Betão cedeu lugar para a servidora pública Clenilda Nogueira que morreu naquela tarde.
As causas do acidente – Um inquérito policial foi instaurado em setembro de 2002 pelo Ministério Público Federal e encerrado em abril de 2010 para apurar a responsabilização penal dos possíveis responsáveis por falhas mecânicas ou pela suposta falta de combustível na aeronave que teria sido a causa do acidente.
Até hoje não se sabe ao certo o real motivo da queda do avião. O inquérito afirma que “O Departamento de Polícia Técnica da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre, através do Instituto de Criminalística, emitiu um laudo pericial em que, após periciar toda a área onde ocorreu o sinistro aéreo, limitou-se a reconhecer a impossibilidade de emitir parecer categórico acerca da causa que determinou o acidente”.
Conforme o inquérito, o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) descartou qualquer possibilidade de ter ocorrido qualquer falha mecânica, elétricas ou hidráulicas na aeronave. Também demonstrou que o acidente não teve como causa a falta de combustível. Falhas humanas podem ter ocasionado o acidente.
Vítimas fatais:
José Edilberto Gomes Sousa
Maria de Fátima Soraes de Oliveira
Ailton Rodrigues de Oliveira
Francisco Cândido da Silva
Walter Teixeira da Silva
Paulo Roberto Freitas Tavares (piloto)
Maria Alexandra de Andrade Costa
Luis Maciel da Costa (vereador de Cz do Sul)
Rosângela Pimentel Cidade Figueira
Francisco Darichen Campos
Raimundo Araújo Sousa
Maria José Passos Miranda
Carina Matos de Pinho Cremilda Nogueira
Kátia Regina Figueiredo Barbosa (comissária)
Maria Raimunda Iraide Alves da Silva
Geane de Sousa Lima
Arlete Soares de Sousa
João Alves da Silva
Rosemeire dos Santos Lobo
José Waldeir Rodrigues Gabriel
Paulo Roberto do Nascimento (co-piloto)
Idelfonso Cordeiro (deputado federal)
Sobreviventes:
Raceni de Melo Cameli Theodorico
Fernandes de Melo
Antonio Napoleão de Oliveira
Maria José Albuquerque
Maria Célia Rocha
Maria de Fátima Meireles de Almeida
Luiz Wanderlei da Silva
João Célio Gonçalves Gaspar
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