Necessário reconhecer que o governo do Acre agiu com eficiência e rapidez em debelar as ações dos grupos do crime organizado no Acre – cuja existência, sabe-se lá por qual motivo, o governador Sebastião Viana finge ignorar.
Os méritos têm de ser repartidos entre o secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias, o comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o próprio governador, além de representantes do Ministério Público Estadual e magistrados que trataram de agilizar medidas contra suspeitos de terem participado dos atentados que levaram pânico a cinco cidades do Estado.
Há que se reconhecer, também, que o governo marcou um enorme feito ao enviar a Mossoró (RN) os suspeitos de ordenar os ataques, além do acerto de ter isolado outros presos considerados de alta periculosidade e influentes no submundo do crime.
Resta o questionamento sobre a manutenção das ações das polícias para garantir a ordem nas cidades atingidas, sobretudo a capital, onde a ação dos bandidos desafia o poder público de forma despudorada. Decorre disso, talvez, a ciência – por parte dos fora-da-lei, claro – de que estão todos amparados por direitos em pleno desacordo com as exigências de uma legislação mais rígida e uma sociedade cansada do vilipêndio diário ao qual está submetida.
Uma coisa é agir pontualmente contra atividades específicas. Outra, completamente diferente, é dispor de uma política eficiente de combate ao crime e vontade política para destinar ao setor os recursos necessários ao trabalho dos policiais.
Denúncias recentes feitas pelos próprios policiais militares dão conta de que os coletes balísticos usados por eles estão vencidos, o armamento é obsoleto e a munição, escassa. Faltam também viaturas e combustível para atender às ocorrências.
Ao priorizar gastos com as secretarias de Direitos Humanos, Comunicação Social e de Políticas para as Mulheres, em detrimento do que é necessário investir na Segurança Pública, o governador Sebastião Viana prova, uma vez mais, que seu governo coleciona erros graves.
Outro ponto a se questionar é a quantidade de assessores especiais lotados no gabinete civil, cuja remuneração é incompatível com a produtividade de todos eles.
Estão ali, quase sempre ociosos e prontos a agradar a Sebastião Viana com comentários em desacordo com a realidade das ruas e o anseio da população.
Sebastião Viana encerrou este segundo mandato no momento em que demonstrou numa entrevista, um ano após reeleito, que estava ansioso pra se aposentar.
Restam ainda 28 meses para que ele pendure as chuteiras e passe a ser beneficiário de uma pensão vitalícia. Essa excrescência, aprovada pela Assembleia Legislativa, envergonha a cidadania e contraria até mesmo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
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