Estou pensando seriamente em trocar os meus óculos. Li a explicação do Governo do Estado que a fumaça estacionada em Rio Branco esses dias vem de queimadas da Bolívia e Mato Grosso. Mas fiz recentemente duas pequenas viagens no entorno da Capital, uma para o Quinari e a outra para Sena Madureira. Presenciei dezenas e dezenas de queimadas nas beiras das estradas. A terra e a mata ardendo. Sem falar naquelas que vi na área urbana de Rio Branco. Evidentemente, que segundo as explicações governistas, essa fumaça produzida por aqui não conta para aumentar a nuvem densa de poluição que se instalou na cidade e está causando uma serie de doenças respiratórias e oftalmológicas à população. A fumaça boliviana e mato-grossense são mais fortes. Admito que posso estar enganado. Talvez eu tenha tido uma ilusão de ótica quando vi essas queimadas no Estado. Eram miragens causadas pela famosa fumaça boliviana que tem poderes alucinógenos.
Desmazelo
Parece que em relação às queimadas no Acre não há nenhum tipo de fiscalização. Ou pelo menos muito pouca. Tanto que estão queimando à vontade. Se não for assim eu gostaria de saber quantas multas foram dadas aos queimadores insanos pelos nossos órgãos ambientais?
Nem tudo é política
Essa situação ambiental caótica em que nos encontramos na Capital reflete a falta de cuidado e atenção das nossas autoridades. Como questionar a fumaça da Bolívia e Mato Grosso se também estamos produzindo queimadas? Parece que ninguém quer incomodar os nossos valorosos “queimadores” que alavancam a nossa produção em direção ao topo da economia do Primeiro Mundo.
Já dizia Raul Seixas
“Oooh seu moço do disco voador me leva aonde você for.” Parece que os marcianos no afã de comprar nossos produtos sustentáveis estão causando poluição com os escapadores das suas naves, como me disse o jornalista Ray Melo. Talvez essa seja a explicação mais plausível.
Gol contra
O deputado federal Major Rocha (PSDB) tem feito críticas contundentes ao PMDB por causa da tentativa da compra de um candidato a vereador tucano em Cruzeiro do Sul. Mas Rocha se esqueceu que é vice-líder na Câmara do governo federal provisório do PMDB de Michel Temer. Será que vai abandonar o cargo?
Questão de intepretação
Não sei como a Justiça vai avaliar a presença do candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB) no episódio. Ele chegou na reunião quando o acordo já tinha sido feito. E não estava no momento do flagrante. Concordou, mas não foi quem ofereceu. Isso será uma questão interpretativa da Justiça.
Erro crasso
Não estou aqui para defender ninguém. Mesmo porque a tentativa de desmonte da candidatura de Henrique Afonso (PSDB) não tinha a menor necessidade. Foi um erro inominável que remete à disputa política “insana” entre o prefeito Vagner Sales (PMDB) e o deputado Rocha. Os dois da oposição.
Vítima
Henrique aguentou calado a perda dos partidos que o apoiavam. E também da maioria dos vereadores das suas duas chapas iniciais. Mas exageraram na dose. Ele só estava com onze candidatos contra 119. Fizeram foi vitimizá-lo.
Debate saudável
A disputa para a prefeitura de Cruzeiro do Sul tinha tudo para ser produtiva. Dois ex-deputados federais e a delegada Carla Ivani (PSB). A vitória sairia no volume de campanha e das propostas dos três bons candidatos. Agora, vai sair da posição que a Justiça tomar.
A hora da destruição
Essa será a sexta campanha política que faço a cobertura jornalística no Acre. Parece que não aprendem. Mais do que divulgar propostas os candidatos contratam tropas virais para agirem nas redes sociais e destruir os adversários.
Questão lógica
Conversei com o candidato da Rede, Carlos Gomes. Ele me falou algo interessante. Marina Silva (REDE) teve 140 mil votos. Fiquei a pensar: se o candidato conseguir apenas 1% desses votos, ou seja, 14 mil, a eleição em Rio Branco certamente irá para o segundo turno.
E tem mais…
O candidato Raimundo Vaz (PR) teve mais de onze mil votos para deputado federal na Capital em 2014. Isso significa que tem o seu nicho de eleitores cativos que também o elegeram duas vezes vereador. Se Vaz não for para o segundo turno sua votação irá interferir bastante nos rumos do primeiro.
A hora da telinha
Nesta sexta, 26, começam os programas de rádio e TV dos candidatos de Rio Branco. Aguardemos mais propostas do que “pancadaria”. São tantos os problemas a serem solucionados no município que será perda de tempo ficar batendo nos adversários.
Divisão do bolo
Os vereadores terão apenas inserções de 30 segundos nas programações de rádio e TV. Não terão programas no horário gratuito do TRE. Só os majoritários terão 20 minutos ao todo divididos proporcionalmente entre os quatro candidatos de acordo com as suas bancadas partidárias na Câmara Federal.
Sem tempo de escolha
Isso será um drama para os candidatos a vereadores pouco conhecidos. Em apenas 35 dias se tornar conhecido dos eleitores não será tarefa fácil sem a ajuda da TV e do rádio. Como poucos candidatos tiveram condições de fazerem a pré-campanha os eleitores chegarão no dia da eleição, a maioria, sem candidato escolhido à Câmara Municipal. A reta final vai contar muito para os que sonham sem ser vereadores ou vereadoras. Mas os mais famosos terão larga vantagem sobre os “marinheiros de primeira viagem”.
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