Ninguém consegue entender aonde quer chegar o deputado federal Major Rocha (PSDB) – foto – com a sua guilhotina ambulante. O curioso é que a sua guilhotina só corta as cabeças da oposição. A sua relação de desafetos é imensa. Rocha se indispôs com o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) por conta da formação da chapa para disputar a prefeitura da Capital. Tião Bocalon (DEM) o acusa de lhe ter traído num acordo. Protagonizou uma briga com o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB). E para completar, na medida em que foi o responsável por toda a armação que grampeou o prefeito Vagner Sales (PMDB) e o candidato do PMDB a prefeito de Cruzeiro do Sul, Iderlei Cordeiro, que acabou na prisão de do chefe do gabinete da prefeitura cruzeirense, criou novos inimigos. Ao entrar com uma ação para cassar o registro da chapa da candidatura de Iderlei Cordeiro (PMDB), também tromba com o senador Gladson Cameli (PP), já que o vice Zequinha Lima (PP) foi indicado por Cameli. A história mostra que os grandes generais só começaram a perder batalhas quando abriram várias frentes de guerra. O Rocha, como militar, deveria ter aprendido isso na formação de Oficial da PM. Não aprendeu.
Completamente isolado
O presidente do PSDB, Major Rocha (PSDB), a cada dia fica mais isolado na oposição. Restou a aliança com a ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR), que comanda um partido nanico.
Algo indecifrável
O Major Rocha (PSDB) é um político valoroso, corajoso, é oposição cem por cento, mas lhe falta a serenidade dos grandes líderes. Como é que diz ser o PT e O PMDB parelhas na corrupção, se é vice-líder do presidente Michel Temer, que é o comandante do PMDB? Todos podem falar isso, o que é uma verdade, menos ele, que representa Temer na Câmara Federal.
Pode esquecer
Não sei quem é o conselheiro do Major Rocha. Mas é muito belicoso. É sonhar acordado pensar que depois de toda a briga que está acontecendo em Cruzeiro do Sul, o senador Gladson Cameli (PP) ou o prefeito Vagner Sales (PMDB) possam apoiar a candidatura do Henrique Afonso (PSDB) a prefeito de Cruzeiro do Sul. A possibilidade parece ser zero.
Recebendo o que merece
A Dilma começou ontem a sua via dolorosa para ser afastada de vez pelo Senado e perder os direitos políticos. Não se vai apear do poder alguém que fez bem ao Brasil, ao contrário, fez muito mal. Jogou o país na lama econômica. Seu erro foi pensar ser o poder eterno. Achar que se pode governar tendo como companheira principal a arrogância. Não deixará saudades.
Mal comum
A arrogância com aliados, descumprimento de parcerias, achar que o poder um dia não chega ao fim, não é só um perfil da presidente Dilma, mas de boa maioria das lideranças petistas.
Neste mato tem coelho
Tenho informação de que será montada uma operação policial para monitorar alguns presidentes de associações de moradores, que supostamente comandam a elaboração de listas para a compra de votos durante a eleição. Algumas das figuras são carimbadas.
O voto é do eleitor
Ninguém é dono de voto. Por isso não vejo nenhuma vantagem um candidato a prefeito ter presidentes de associações de moradores o apoiando. No máximo serve de propaganda.
Jararaca na bolsa
Sobre nota de que será uma campanha lisa, um amigo brincou que, pagaria para fotografar a deputada Leila Galvão (PT) meter a mão na bolsa para ajudar a campanha da candidata à prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT). “Tem uma jararaca na bolsa”, ironizou.
Não se cutuca onça
Não chame o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) e a deputada Antonia Sales (PMDB) para sentar na mesma mesa. Antonia está furiosa com uma mensagem irônica sobre os acontecimentos em Cruzeiro do Sul enviada pelo tucano. Gonzaguinha, não se cutuca onça com vara curta!
Plena campanha
Recuperado do acidente que sofreu o candidato a prefeito de Feijó, Pelézinho (PMDB), continua com a campanha a todo o vapor. Que bom que tenha escapado do acidente de carro com poucas seqüelas. É um político sério.
Palhaço alegria é o “cara”
Foi feliz o palhaço Alegria ao criticar os Pastores evangélicos que transformam os seus templos em balcões de negócios políticos, apoiando candidatos a vereador e a prefeito, usando a palavra de Deus como uma maneira cínica para receber favores. Fecho com o Palhaço Alegria.
Recuou em tempo
O deputado Jesus Sérgio (PDT) foi prudente em recuar da negociata para dar vez por 90 dias ao segundo suplente Neném (PDT), em troca deste, lhe apoiar em 2018. Deputados da oposição já se preparavam para lhe questionar na justiça, sob argumento que cometeria crime eleitoral.
Foi muita burrice
Uma coligação como a que apóia Iderlei Cordeiro (PMDB), com 16 partidos e 119 candidatos a vereador se meter em uma camisa de sete varas como a que se meteu ao tentar cooptar um candidato a vereador do PSDB, não foi nada inteligente e nem plausível. Não acrescentaria nada a retirada da candidatura deste rapaz.
Não se briga contra o emprego
|Não existem argumentos para ser contra o emprego. Principalmente, quando os aprovados no concurso para Agente Penitenciário provisório estarão preenchendo uma lacuna nos presídios, que é a falta de agentes suficientes para cuidar dos presos. Num Estado onde a iniciativa privada não rende empregos, a construção está parada, o comércio em déficit desemprega, não se pode entrar naquela do quanto pior melhor de críticas ao governador Tião Viana pela iniciativa. Não o aplaudo em muitas de suas ações de governo, mas nesta tenho de ser coerente e aplaudir. Só dá valor ao emprego quem não consegue ou quem já teve e perdeu.
Ditadura da toga, é a pior das ditaduras
Sou um dos defensores ardorosos do trabalho do Juiz Federal Sérgio Moro. A “Lava-Jato” tem mostrado a podridão dos porões políticos do Legislativo e Executivo, da presidência da República, das grandes empresas, enfim, não privilegiou ninguém nas investigações. Quebrou o paradigma que no Brasil só preto, pobre e puta são presos. Mas me decepciona ao defender que “provas ilícitas conseguidas de boa fé devem ter validade”. Não podemos avalizar medidas para se criar a ditadura da toga. Como bem pontuou o Ministro do STF, Gilmar Mendes, ao criticar a postura de Moro. Seria como conseguir uma confissão pelo meio da tortura e se dizer que foi de boa fé. Ditaduras são condenáveis. Mas nenhuma é mais perigosa do que a ditadura da toga.
