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A trajetória do goleiro Weverton, do Juventus do Acre para o ouro olímpico

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HuffPost Brasil, com agências


O goleiro Weverton, do Atlético Paranaense, foi o último a entrar no grupo olímpico do Brasil, sendo convocado de última hora depois que o titular Fernando Prass sofreu uma contusão durante os treinamentos para a Rio 2016. Aos 28 anos, a chance olímpica brilhava para o goleiro acreano.

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Além da defesa na disputa de pênaltis, Weverton saiu da Olimpíada com apenas um gol sofrido, justamente na final contra a Alemanha, numa campanha em que o Brasil saiu invicto com quatro vitórias e dois empates.


Ao completar cinco jogos sem tomar gol na Rio 2016 – ao todo, são 470 minutos –, o goleiro do Atlético superou as três campanhas de goleiros brasileiros finalistas em Olimpíadas.


Nascido em Rio Branco, Weverton despontou nas categorias de base do Corinthians e se profissionalizou na Portuguesa, nas temporadas 2010 e 2011. Desde 2012 é titular absoluto do Atlético-PR.


Pelo atual clube, Weverton já disputou 243 jogos. Foi campeão paranaense em 2016 e destaque dos times nas campanhas do acesso para a elite em 2012, além da terceira colocação na Série A e no vice-campeonato da Copa do Brasil em 2013.


Uma das especialidades do jogador tem sido a defesa de penalidades máximas. Somente no Campeonato Brasileiro do ano passado, ele defendeu três (contra o Avaí, Santos e Internacional).


Herói da Seleção brasileira na disputa de pênaltis contra a Alemanha na final da Olimpíada, o goleiro Weverton comemorou a defesa da cobrança do alemão Nils Petersen como se tivesse marcado um gol por considerar que o atacante do Freiburg era o melhor cobrador da equipe da Alemanha.


Weverton defendeu no canto esquerdo a quinta e última cobrança da Alemanha na disputa de penalidades após empate de 1 x 1, abrindo caminho para Neymar bater o último pênalti e dar ao Brasil o primeiro ouro olímpico no futebol na história, em um Maracanã lotado, neste sábado.


“Eu estudei bastante os batedores adversários. Aquele, principalmente, acho que tinha nove pênaltis e tinha feito os nove gols, quatro em um canto e cinco no outro, então era algo que eu tinha que decidir naquele momento porque ele batia bem nos dois cantos”, disse Weverton a repórteres após a partida.


“Eu tive a felicidade de pegar, e comemorei muito porque era o melhor batedor deles, e também pela oportunidade de dar ao Neymar a chance de fazer o gol decisivo”, acrescentou Weverton, que durante a partida levou três sustos com bolas da Alemanha no travessão, todas no primeiro tempo.


“Deus me abençoou. Pátria amada, o ouro é nosso mas a glória é de Deus. O Neymar falou que Deus tinha dado uma segunda chance pra ele, que tinha sido prata em Londres. Deus ama ele, assim como ama todos”, disse em entrevista.


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