A onda de violência no Estado esquentou os debates na ALEAC, nesta quinta, 18. A oposição disparou críticas duras contra a política de segurança pública do atual Governo do PT. O mais revoltado era o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) que chegou a pedir que o governador Tião Viana (PT) renuncie ao seu mandato. “Já que ele não consegue oferecer segurança aos cidadãos e cidadãs, um direito constitucional para quem paga os seus impostos, que deixe outro assumir o cargo para resolver os problemas,” afirmou Gonzaga. As críticas do deputado tucano não se restringiram apenas à segurança pública. “Na saúde está faltando até soro nos hospitais. Sem falar que não se produz nada na zona rural. O Estado está falido,” disparou. Segundo Gonzaga, até mesmo os carros alugados que eram utilizados pela “inteligência” das polícias foram devolvidos aos seus proprietários por falta de pagamento dos aluguéis.
Jogo democrático
É óbvio que o atual governador não vai renunciar ao seu mandato. Mas cabe à oposição apontar os erros da sua gestão. Isso é natural na política. Precisa existir o contraditório para haver debate. O caos na segurança do Acre com o fortalecimento de facções criminosas ainda vai dar muito o que falar.
Ajuda
Quem chegou na ALEAC no meio do debate sobre segurança foi o deputado federal Major Rocha (PSDB). Ele me disse que como membro da Comissão de Segurança Pública na Câmara Federal irá trazer os seus representantes ao Acre na próxima semana.
Ação combinada
Rocha quer que a presença dos deputados federais da Comissão da Câmara participem da audiência pública pedida por Luiz Gonzaga na ALEAC. O debate sobre segurança será feito conjuntamente por deputados estaduais e federais.
Calcanhar de Aquiles
Segundo Rocha, o maior problema atual da segurança no Acre é falta de investimento num serviço de inteligência. “Isso foi feito com muito sucesso pelos governos da Bahia e do Ceará,” disse ele. Coincidentemente esses dois estados citados por Rocha têm gestões petistas.
Desfalque
O deputado tucano criticou a falta de 100 policiais do Estado que prestam serviço à Força de Segurança nas Olímpiadas do Rio. Também o fato das autoridades constituídas terem mais de 200 policiais para cuidarem das suas seguranças pessoais. “O recado para a bandidagem é claro. Não mexam com as autoridades que nós resolvemos bem rápido. Mas fiquem à vontade com o resto da população,” cutucou.
Estranho no ninho
O deputado federal Alan Rick (PRB) não será bem-vindo nas atividades do candidato do PT à prefeitura da Capital, Marcus Alexandre (PT). Foi isso que me revelou um dos militantes petistas que puxou as vaias para o parlamentar do PRB, no lançamento da campanha do PT, na última terça, 16.
Abafa
Esse mesmo militante me contou que quando começou a vaia os coordenadores da campanha agiram rápido para contê-las. Mas ele me disse que em outras atividades, que tentará reeleger Marcus, já está combinado que as vaias voltarão.
Uma vela para Deus…
O fato é que realmente a postura de Alan Rick não deixa de ser estranha. Votou pelo impeachment da presidente Dilma (PT), levou o seu partido a apoiar várias candidaturas de oposição no interior, ao mesmo tempo que está com o PT na Capital.
…outra pro Diabo
Sem falar que o PRB nacional indicou o atual ministro do Governo Temer (PMDB) de Desenvolvimento. Outro dia numa fala do senador Gladson Cameli (PP), Alan era considerado de oposição. Mas o PRB detém cargos comissionados na estrutura do Governo e da prefeitura do PT.
O muro derruba
Essa postura dúbia de alguns políticos em relação ao PT poderá gerar dores de cabeça no futuro. Os candidatos que estão negando o partido por motivos eleitorais também estão negando os avanços conseguidos pelos petistas em várias áreas sociais nos governos Lula (PT) e Dilma (PT).
Silencioso
O deputado estadual Jonas Lima (PT) me contou que percorreu vários ramais de Porto Acre fazendo campanha para o candidato Zé Maria (PT). Mas tudo muito discreto para não desagradar os cardeais petistas que apoiam o candidato do PROS, Bené Damasceno.
Racha em todo lugar
Não é só a oposição que vive os seus rachas internos. O PT, o PC do B e outros partidos da FPA sairão rachados em vários municípios. Qual o problema? Nenhum. Isso faz parte da política e da democracia. São questões paroquiais que serão resolvidas no voto.
Bons nomes
O diretor afastado do Sindicato dos Bancários, Irlan (PMDB) concorre a uma vaga de vereador na Capital. Na mesma chapa está a militante comunitária Viviane Maia (PMDB). Junto com Roberto Duarte(PMDB) serão puxadores de votos.
Bons nomes 2
No PC do B, Jaderson Peres, militante estudantil é um bom nome à vereança da Capital. Assim como também o historiador Evandro Rosas (PSB). Thiago Almeida (PDT) é outro candidato que poderá surpreender em votação pela FPA.
Nomes de Cruzeiro
O atual vereador Amauri Sinhô (PMDB) deverá ser um dos puxadores de votos em Cruzeiro do Sul. Também o candidato do PC do B, Jacson Queiroz, deve ter votação expressiva no município com o apoio da UJS e das principais lideranças comunistas do Estado.
Campanha franciscana
Os candidatos a vereadores do Acre que se preparem para gastar sola de sapato. Nenhuma das coligações está “nadando em dinheiro”. Quem entrou na campanha pensando em “faturar algum”, como já se viu em outras eleições, esqueça. Em tempos de “vacas magras” vale muito mais uma boa conversa. Não se pode prometer o que não se tem. Na realidade acho que essa falta de dinheiro deverá melhorar o nível dos parlamentares mirins nas nossas Câmara Municipais.
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