Nunca imaginei que o PT entrasse numa decadência tão rápida. O partido que fez uma oposição eficiente aos governos da direita acabou também “endireitando” depois de chegar ao poder. Isso vem causando apreensão até mesmo a algumas das suas correntes internas. O PT estaria perdendo a sua identidade ideológica? Se tornado uma grande frente política só com o objetivo de conquistar o poder? O fato é que a sigla deverá encolher logo após o término das eleições municipais. Só na Câmara Federal existem especulações que entre 20 a 25 deputados federais abandonarão o PT, a maioria com rumos em direção ao PSOL e à Rede. No Senado, o PT já perdeu Marta Suplicy para o PMDB, mas corre o risco de ter outras dissidências. O abandono é principalmente de parlamentares que se identificam com projetos mais a esquerda ou mais socialistas. Aqui no Acre não será diferente. Existem muitas insatisfações silenciosas que irão se tornar ações de mudanças após as eleições já com vistas a 2018. A diferença é que os petistas acreanos que mudarem devem ir para partidos mais conservadores. É a atração irresistível ao poder.
Sintomas
Marcus Alexandre (PT) vai disputar a eleição longe do vermelho e da estrela, quase negando ser do PT. Enquanto o governador Tião Viana (PT) preferiu apoiar um candidato do PROS, em Porto Acre, em detrimento de um concorrente do próprio PT. Quem imaginaria isso?
Castelo de areia
Quando vejo essa debandada eminente fico a me perguntar qual o erro do PT? A resposta que vem prontamente é a tentação do poder. Quiseram se perpetuar e ao invés de divulgarem os avanços sociais reais que conseguiram focaram em vitórias eleitorais. E usaram os piores métodos para consegui-las.
Corruptódromo
Restou ao PT o discurso de que o PSDB, o PMDB, o PP e outros partidos da direita são mais corruptos. Mas o PT não era para corromper e nem ser corrompido. O partido teve bons projetos sociais para o país e o Acre. Mas abandonaram tudo no meio do caminho só visando o lucro eleitoral. O que se vê atualmente é de matar de vergonha qualquer velho “esquerdista”.
Propaganda não enche barriga
O atual Governo do PT do Acre não pavimentou todas as ruas do Estado. E nem acabou com a miséria na zona rural. A realidade contrapõe facilmente esses tipos de afirmações. Não sei quem é o gênio que provoca esse tipo de desgaste desnecessário.
Descascando
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) deita e rola em cima dessas afirmações que cheiram a xenofobia. Melhor seria o Governo do PT trabalhar em cima da realidade. Apresentar soluções e não dizer que um problema está solucionado quando claramente ainda é um problema.
Não existe milagre
A complexidade social e econômica do Acre é evidente. Um dos principais fatores é o isolamento ou distanciamento dos grandes centros brasileiros. E daí? Existem alternativas para contrapor essa realidade. Aliás, o PT criou uma boa alternativa, a Florestânia, mas a premência de vencer eleições acabou com o projeto. Agora, tenta criar um milagre econômico pelas propagandas estatais. Isso é ilusão.
A hora errada
A vitória da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014, precipitou esse desastre para o PT. Os métodos usados para forçar a vitória eleitoral o marqueteiro João Santana, que estava na cadeia, poderá informar em detalhes.
A hora errada 2
Se Dilma tivesse perdido, o PT voltaria em 2018 com um discurso atualizado e com as suas conquistas valorizadas. Estaria forte no jogo. Mas a “mulher” era mais frágil do que se imaginava e se deixou ser “impedida” por absoluta incompetência política e de gestão.
O jogo democrático
A alternância de poder é a chave da democracia. A longa permanência de um partido no comando de um país, de um Estado ou de um município cria vícios e deixa a boca torta. Todos têm o seu momento, mas precisam saber a hora de deixar a cena.
Contradição
Na minha opinião, as vitórias do PT no Brasil e no Acre, em 2014, fragilizaram o partido. A crise econômica estava batendo às portas da nossa realidade. Não existem super-homens para solucionar uma crise aguda com propaganda enganosa.
Mistura explosiva
Em frente a ALEAC eu assistia aos discursos dos sindicalistas urbanitários contra uma “possível” privatização da Eletroacre (Eletronorte). Ainda que não exista nada de concreto sobre isso, por enquanto. Mas o fato é que a maioria dos pronunciamentos pretendia colocar o movimento sindical afastado dos partidos políticos. Mas demoraram muito para perceber o equivoco da mistura. Aliás, no Acre, são vários os políticos que emergiram do movimento sindical. O fato é que muitos se utilizaram de lideranças em sindicatos para se tornarem deputados. E alguns sindicatos se dedicaram demasiadamente em apoiarem candidatos ao Governo e as prefeituras do PT. Não dá certo. Quem quiser ser sindicalista que seja, mas usar esses movimentos de trabalhadores para futuras eleições é, na realidade, uma traição inominável com as suas bases sociais.
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