O Policial Federal Victor Manoel Fernandes Campelo, acusado de disparar e matar o jovem Rafael Frota, na madrugada do dia 2 de julho, após tiroteio na Boate Set Club, em Rio Branco, ganhou liberdade no início da noite de hoje (15). A decisão foi do juiz Alisson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Juri, proferida às 17 horas. Às 18h30, Campelo deixou a sede da Policia Federal onde se encontrava detido desde o dia do suposto crime.
Segundo o advogado de Campelo, Dr. Welligton Silva, o policial federal saiu de cabeça erguida da prisão e se encontra nesse momento ao lado da mãe, dona Sonia, o pai, senhor Ades, e de um irmão que é policial federal, em sua casa, na capital.
Ainda de acordo da defesa, o juiz entendeu não haver mais motivos para permanência de Campelo na prisão “uma vez que as provas do inquérito já foram produzidas e o fato de o mesmo ser servidor público, com endereço fixo e réu primário”. Campelo vai voltar a exercer suas atividades na Policia Federal.
Para entender o caso:
Um tiroteio na Boate Set Club ocorrido na madrugada do dia 2 de julho acabou com o estudante Rafael Frota – um dos envolvidos na confusão – indo à óbito depois de passar por cirurgia no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB).
Victor Manoel Fernandes Campelo foi o principal acusado pelo disparo que tirou a vida de Frota. O policial federal foi preso após receber alta do hospital onde se recuperou de um ferimento causado por um dos disparos efetuados na noite de pânico em Rio Branco.
Preso por determinação do juiz Fernando Nóbrega, Campelo permaneceu durante 43 dias em uma sela na sede da Policia Federal. Várias manifestações com pedido de justiça foram feitas pela família do jovem assassinado.
A situação começou a ser revertida a favor do acusado, quando a Policia Civil liberou para as partes, o laudo do Instituto Médico Legal de exame cadavérico de Rafael Frota, revelando que o projétil atingiu a vítima de baixo para cima no sentido de anterior (pela frente) para posterior. O documento foi assinado pelo médico legista Paulo Jesus.
A informação oficial contradiz ao que foi amplamente divulgado pela família da vítima. Gutenberg Frota, pai de Rafael, disse em entrevista à imprensa que o seu filho tinha sido atingido pelas costas, numa distância de 4 a 6 metros. Imagens do laudo que revelam grande zona de queimadura de pólvora no local de entrada do projétil indicam, segundo a defesa do Policial Federal, que o disparo foi efetuado à curta distância.
Medidas cautelares
Embora esteja em liberdade, Campelo precisa comparecer a cada 30 dias para informar suas atividades e está proibido de frequentar bares, balneários, casas noturnas, boates, botecos e festas e ainda, proibido de manter contato com os demais indiciados no processo: Marcos Antônio de Souza Santos e Nelciony Patrício de Araújo e amigos citados nos autos.
O outro lado:
A reportagem tentou sem sucesso falar com o pai de Rafael Frota (a vítima), para saber como a família ver a soltura do policial federal.
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