Com a necessidade de reduzir gastos na campanha, já que os partidos e candidatos não poderão receber financiamento empresarial, o aplicativo de WhatsApp deve ser a principal aposta do marketing eleitoral dos políticos na disputa deste ano.
De acordo com um estudo feito pelo Mobile Time/Opinion Box, o aplicativo está presente em 78,3% dos smartphones ativos no Brasil.
Se por um lado, o aplicativo pode auxiliar no contato entre candidatos e eleitores, do outro, é também motivo de preocupação por sua alta capacidade de disseminar boatos e ataques pessoais.
“Hoje, como sabemos, faltam apenas 46 dias para as eleições. É importante a gente destacar que o tempo de campanha diminuiu. Com isso, será beneficiado o candidato que tiver o nome com mais credibilidade, o nome mais conhecido e aquele que apresentar as melhores propostas que atendam a demanda da população”, explicou o consultor Carlos Coelho.
“As mídias sociais terão e tem um poder político muito grande. Mas, é importante saber utilizar essas ferramentas. O candidato ou os aliados deles não podem ofender ninguém. Se isso acontecer é possível pegar uma multa de R$ 5 a R$ 53 mil”, acrescentou.
De acordo com o consultor, é preciso saber usar o WhatsApp nestas eleições. Para ele, o aplicativo é uma “ferramenta poderosa” e vai “ajudar sem sobra de dúvidas aos candidatos”.
“A ferramenta deve ser utilizada para o bem, para os políticos apresentarem propostas, exaltar seus projetos. As doações estão proibidas por parte das empresas. Já que os gastos serão mais limitados é preciso usar a criatividade e saber usar essa ferramenta para benefício de todos”, pontuou.