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Deputado denuncia falta material em oficina ortopédica e atraso de salários de terceirizados

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A saúde do governo do Acre vai mal. O deputado estadual Raimundinho da Saúde (PTN) denunciou na manhã desta terça-feira (9) que há mais de um ano estaria faltando material para confeccionar próteses inferiores na Oficina Ortopédica. O deputado denunciou ainda que há três meses, os servidores terceirados que prestam serviços em unidades de saúde de Cruzeiro do Sul estão sem receber das empresas terceiradas contratadas pela administração estadual.


“O meu telefone não para de tocar com pessoas reclamando. Eu sei que os repasses federais têm diminuído mês a mês, mas a área de saúde não pode parar. Promessas são feitas após a gente falar aqui, mas não as questões não se resolvem. Já vai para um ano e meio que não se consegue fazer uma prótese de membro inferior por falta de material na oficina ortopédica do Acre. Quem pode pagar vai fazer fora, mas as pessoas humildes ficam sem atendimento”, enfatiza.


Raimundinho da Saúde destaca que em áreas prioritárias não pode haver cortes de recursos. “Vamos cortar, mas não cortem na saúde, não cortem da segurança, não cortem aonde é necessário. Fique com raiva quem quiser ficar, mas estarei aqui fazendo meu papel de parlamentar. No interior a situação não é diferente. Há quatro meses, os trabalhadores terceirizados estão sem receber o salário em Cruzeiro do Sul e não adianta reclamara que não tem solução”.

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O parlamentar afirma que recebeu várias denúncias de pessoas temem represálias por parte dos patrões. “Quando o trabalhador vai reclamar, ele recebe a seguinte resposta do patrão: se não está satisfeito peça as contas. Imagine uma pessoa que trabalha o mês inteiro para receber pouco mais de um salario mínimo que não dá para atender suas necessidades básicas e passar três meses sem receber. Como estes trabalhadores estão sobrevivendo?”, questiona.


Segundo Raimundinho da Saúde, por falta de oportunidades, “as pessoas se sujeitam a trabalhar mesmo sem receber na esperança de ter um salario mínimo no final do mês. Um trabalhado que limpa chão de hospital, que está sujeito a se contaminar e levar doenças para casa é no mínimo desumano. Não podemos permitir que isso continue acontecendo”, finaliza o parlamentar.


 


 


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